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V Festival CeltiRock

V Festival CeltiRock
V Festival CeltiRock
12 Agosto 2008
Evento acontece este fim de semana na aldeia de Vilar de Perdizes. Ocasião para escutar sons diferentes de um evento que aposta numa «oferta artística de qualidade acrescida» direccionada «a diferentes públicos, jovens e menos jovens, numa perspectiva de diversidade cultural e intercâmbio de ideias e projectos».
A organização do Festival CeltiRock, a cargo da associação Invensons, defende que «cada participante será sempre um potencial promotor das valências turísticas desta região». Falamos do concelho de Montalegre. Os organizadores entendem que estamos perante um evento que «não é apenas um acontecimento festivo com grande qualidade e interesse musical, visitas guiadas, exposições e venda de produtos e artesanato local, é também, um evento onde, os visitantes poderão experimentar a maravilhosa gastronomia barrosã, observar as suas envolvências paisagísticas e, ainda, contactar com a afável população local».
A juntar aos espectáculos musicais, o evento oferece a declamação do “Esconjuro da Queimada” pelo pároco local, o conhecido Padre Fontes.
Sublinhe-se que ao longo das últimas edições, o Festival CeltiRock conseguiu alcançar um dos lugares de referência como um dos mais importantes festivais de música tradicional/folk/celta a nível nacional, atraindo até às terras de Barroso, visitantes e músicos provenientes de países tão díspares como Portugal, Espanha, Macedónia e Alemanha.
 
GRUPOS EM CARTAZ
 
A banda Hyubris formou-se em 1998, com o nome de “Lupakajojo”, as iniciais dos seus integrantes. Em 2001 surgiu uma mudança e continuaram a aventura, mas desta vez chamada ‘‘Hyubris’’com significado de ‘‘Desafio aos Deuses’’, com a integração de Filipa na banda como vocalista. Os próximos tempos são decisivos para delinear um novo caminho para os ‘‘Hyubris’’ quer em termos estruturais quer musicais. Em 2002 destacaram-se em participações como na Festa do Avante, entre outras. A partir daí nunca mais pararam, desdobrando-se em concertos, de Norte a Sul de Portugal, e em participações televisivas. Das suas actuações destacam-se uma boa presença em palco e o contraste entre os ritmos estonteantes da banda com a maravilhosa e melodiosa voz de Filipa Mota.
Zamburiel é criado em Madrid no ano de 2004. É um grupo de música celta que mistura elementos tradicionais folk com temas de carácter pop e ritmos de diferentes procedências. No seu repertório encontramos desde temas instrumentais e cantados de criação própria, até arranjos de temas tradicionais, adaptando melodias procedentes da Irlanda, Escócia, Galiza e Castela/Leão.
Os galegos AnxoBlas baseiam o seu repertório em músicas originais, por vezes intercaladas com poemas de intervenção social de criação própria. O seu som situa-se entre o minimalismo de Michael Nyman e a originalidade de Yann Tiersen, por vezes, com algumas incursões no contraste intenso/suave, a fazer lembrar Win Mertens.
O Grupo de Gaiteiros de Pitões das Júnias formado actualmente por cerca de 15 elementos, tiveram início em 1998 tendo variadíssimas actuações nacionais e internacionais ao longo dos últimos anos. Tem como principais actividades concertos em palco, arruadas e romarias, conta com um reportório com base na música popular portuguesa, passacorredoiras e muiñeiras. Os instrumentos utilizados são: gaitas tradicionais, bombo, caixas e pandeiretas de madeira e pele.
 
DOCUMENTÁRIO
EM EXIBIÇÃO
 
Do segundo dia do Festival CeltiRock consta a exibição de um documentário. Trata-se de L’Horloge du Village de Philippe Costantini. Um documentário que relata as vivências de Vilar de Perdizes no ano de 1989. O isolamento da aldeia e o seu modo de vida ancestral, constituíram os elementos chave para a sua produção. Constantini constata que, nos últimos anos, muitos habitantes emigraram. Os que permaneceram na terra trabalham na agricultura ou na construção das casas dos que partiram. Este documentário retrata o reencontro, de uns e outros, durante o verão. Philippe Costantini, fecha assim o ciclo da sua “trilogia” sobre Vilar de Perdizes, iniciada com “Terra de Abril”, e, posteriormente, com “Les Cousins d’Amérique”.
Para além do citado, há projecção de imagens do CeltiRock 2007, uma retrospectiva do que foi a IV edição do festival, com grande enfoque nos concertos nocturnos, mas onde não faltam também pormenores interessantes do ambiente criado pela participação da população e visitantes nos jogos populares, visitas guiadas, barraquinhas de artesanato, licores e ervas medicinais.
 
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