“A guerra peninsular na literatura

16 Outubro 2009

Com a mente nos 200 anos das Invasões Francesas em Portugal, a biblioteca municipal de Montalegre decidiu avançar com uma exposição, até ao final deste mês, que já esteve em outros municípios, como Penafiel e Felgueiras. Esta reúne uma selecção de «diferentes edições, obras e diferentes géneros literários», que giram em volta deste fenómeno histórico.

A biblioteca municipal de Montalegre tem, nas suas instalações, até ao final deste mês, uma exposição intitulada “A guerra peninsular na literatura”.
Designa-se por “guerra peninsular” todo o período que engloba as Invasões Francesas, iniciadas no século XIX. Estas findaram em 1814 quando as tropas anglo-portuguesas invadiram a França, pondo um fim às divergências entre ambos os países. Este acontecimento histórico teve grande influência na literatura. Inicialmente, esta influência notou-se na poesia, passando depois para o romance histórico, com Camilo Castelo Branco, Rebelo da Silva, Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro, entre tantos outros.
Encontra-se também nesta exposição, uma obra mais actual. Falamos da peça “Dias com história - cadernos de Memórias”, de Ana Paula Oliveira, docente em Santa Maria da Feira. É objectivo desta aposta «comemorar o bicentenário das Invasões Francesas, promovendo a literatura de uma forma diferente», afirma Gorete Afonso, directora da biblioteca municipal.
É de salientar a presença de dois livros oriundos de Montalegre. Um deles, “Notas históricas acerca da passagem dos Franceses por Barroso em 1809”, escrito pelo Major Fernando Braga Barreiros, com edição da Câmara Municipal de Montalegre datado de 1993. Mais recentemente, temos a obra de José Dias Baptista, intitulada “Heróis Desconhecidos”.

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