Tal como vem a ser norma nos últimos anos a Câmara Municipal de Montalegre cedeu, a cinco associações do concelho, espaços devidamente esquipados para a restauração. Durante os quatro dias de feira não houve tempo para "respirar". O entra e sai de gente foi uma constante. Os pedidos eram incessantes e nem sempre o produto foi suficiente. Mário Mendes, vice-presidente da Associação de Bombeiros de Salto, afirmou: «está praticamente tudo esgotado. Já não temos possibilidade de satisfazer os desejos dos visitantes. Foi mais um grande certame. Não há dúvida nenhuma que ultrapassou as nossas expectativas. Tanto é que ficamos um pouco aquém daquilo que contávamos. Vínhamos pouco preparados para o número imenso de gente que nos abordou».
Para os escuteiros de Montalegre o negócio manteve-se na linha dos anos anteriores: «o balanço da feira vem ao encontro daquilo que se passou nos outros anos, com bastante afluência, as pessoas já nos conhecem e já nos procuram. Tenho a impressão que as pessoas que passaram por aqui ficaram satisfeitas», acredita Olegário Maldonado, chefe do agrupamento.
BALANÇO
POSITIVO
António Eduardo dos Santos, presidente da Associação dos Bombeiros de Montalegre, afiança que «o balanço é altamente positivo. Nós estávamos com algum receio por causa da crise, mas esse não se confirmou. Vamos manter os números das feiras anteriores, mas, muito provavelmente, com algum acréscimo de facturação».
Ressalva, ainda, que esta oportunidade de exploração «é muito importante para a associação, porque nos debatemos com grandes dificuldades económicas e precisamos ter receitas extra ao longo do ano. Só assim é possível concretizarmos o objectivo a que nos propomos: a segurança das pessoas de Montalegre».
Fomos igualmente procurar depoimentos nas outras colectividades mas estas por um ou outro motivo não prestaram declarações.
