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'Ponte da Assureira' - «Monumento ao desprezo!»

"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
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"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
"Ponte da Assureira" - «Monumento ao desprezo!»
10 Março 2014
O presidente da Câmara de Montalegre não cala a revolta pelo impasse em volta da "Ponte da Assureira". Orlando Alves lança duras criticas ao poder central que no entender do autarca «esquece o interior». Diz que alguém tem o "rabo preso" e que se a situação continuar por resolver, todos devem olhar para a obra como «um monumento ao desprezo».

Depois da reportagem feita pela RTP, foi a vez da TVI dar eco ao sentimento de revolta do município de Montalegre em relação ao dossier "Ponte da Assureira", obra congelada há meses em virtude da falta de garantias financeiras para a construção da estrada. Um facto lamentável que tem envergonhado a região e que deve fazer corar de vergonha o poder central como sustenta Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre: «esta ponte foi pensada para ter uma estrada que desse aos barrosões uma acessibilidade fácil à A24 e que também propiciasse o centralismo que a cidade de Chaves precisa para se afirmar como pólo sub-regional de todo o Alto Tâmega e com quem estamos, naturalmente, solidários».
 
«JÁ ESTAMOS HABITUADOS A SER
MALTRATADOS MAS TANTO...NÃO!»
 
O autarca vai mais longe ao lançar farpas a quem decide: «esta ponte é uma maldade que a Administração Central está a fazer-nos. Nós já estamos habituados a ser maltratados, mas tanto não! Nós não queremos ser tratados como "coitadinhos", só queremos aquilo a que temos direito. Ter acesso à rede de autoestradas, onde se derreteu tanto dinheiro, é um direito que os barrosões têm. Por isso é que nós fizemos uma candidatura conjunta ao FEDER, que foi aprovada. Dessa candidatura, resultou esta primeira intervenção, que é esta ponte que está edificada e que é uma bela obra de arte». O lamento de Orlando Alves continua: «desviamos para aqui todas as nossas energias e agora temos aqui esta obra que não sai do sítio».
 
"RABO PRESO"
 
Orlando Alves atira a culpa para aqueles que incentivaram os dois municípios, Montalegre e Chaves, a avançar para uma empreitada que prometia diminuir as assimetrias da região: «vamos continuar a lutar na esperança que alguém nos irá ouvir. Vamos exibir a fotografia desta ponte àqueles que nos entusiasmaram a avançar e que sintam que têm o "rabo preso" à obrigação de lhe dar continuidade». Uma luta, sublinha o edil de Montalegre, travada em várias frentes: «Chaves e Montalegre estão unidos, mas também a CIM considera esta ligação como principal prioridade». Está, adianta Orlando Alves, «o "caldinho feito" para que esta obra possa ter continuidade». Um investimento que não onera o futuro do país: «estamos a falar de uma insignificância. São apenas 7 milhões de euros para que os desequilíbrios regionais se desvaneçam, para que haja atratividade no interior do país e uma conexão entre as vias principais e as vias secundárias». A fechar, o presidente da Câmara de Montalegre garante que «se não formos ouvidos fica aqui esta obra que é um monumento ao desprezo, ao abandono de quem tem comandado os destinos da nação».