Promovido pela junta de freguesia, com a colaboração da Câmara Municipal de Montalegre, da Direcção Geral de Veterinária e com a orientação e regulamentação da Direcção Geral de Veterinária e da Direcção Regional da Agricultura de Trás-os-Montes do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação e Zona Agrária do Barroso, o concurso pecuário de raça barrosã da Venda Nova decorreu dentro «das melhores expectativas», garantia do presidente da junta de freguesia, Jorge Silva, que confessou vontade em ofertar melhores prémios, contudo «à semelhança do país temos que conviver com a contenção de custos».
RUA DA FREGUESIA
BASTANTE CONCORRIDA
A principal rua da aldeia da Venda Nova (confina com a Igreja, também ela melhorada tal como a zona envolvente) ficou engalanada (ver fotos) com os animais em desfile. Estes foram agregados numa única secção (animais inscritos no Livro Genealógico) e em seis classes. Houve atribuição de três prémios especiais em cada classe que distinguiram os melhores animais pela sua descendência e genealogia. Assim, na 1.ª classe figuraram Touros depois dos 3 anos; 2.ª classe Novilhos dos 2 aos 3 anos; 3.ª classe, Novilhos até aos 2 anos; 4.ª classe, Vacas após 3 anos com parto; 5.ª classe, Novilhas com 2 ou 3 anos sem parto e 6.ª classe, Novilhas até aos 2 anos.
Pela rua central da aldeia houve desfile grandioso, em parada, com os animais excelentemente bem apresentados. Um facto que agradou ao júri: «as pessoas estão de parabéns. Temos aqui excelentes exemplares de raça barrosã. Animais de toda a região e com bom aprumo». As palavras são de Domingos Moura, veterinário municipal de Montalegre, com anos de presença, logo com autoridade na matéria. O técnico teve o cuidado de explicar a toda a assistência e participantes as normas e requisitos que valorizam e são predominantes na atribuição do prémios. Com este fim, realçou os defeitos que um ou outro animal apresenta e que para o proprietário e tratador são “invisíveis
