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Sucesso na rede de transportes
30 Dezembro 2010

A Câmara Municipal de Montalegre celebrou um contrato para servir o transporte escolar e ao mesmo tempo para funcionar 20 carreiras públicas no concelho. Com esta medida a autarquia vai pagar cerca de 1 milhão de euros por ano contra 800 mil do ano anterior. Fernando Rodrigues, presidente da edilidade, destaca o sucesso das modificações introduzidas porque, esclarece, «não se entendia gastar cerca de 1 milhão de euros, ter autocarros de algumas aldeias e não transportar as pessoas». O autarca garante que estamos perante «um grande benefício social e económico para a população», medida que está a ser «observada por muitos outros municípios e algumas instituições», como é exemplo a UTAD que classifica o que está a ser feito em Montalegre como «modelo de transporte público em regiões de montanha».
A rede concelhia de transportes públicos de Montalegre está a revelar-se muito útil na mobilidade da população do concelho. Na óptica de Fernando Rodrigues, presidente da autarquia, estamos perante «um bom exemplo de como num clima de austeridade e restrição nós ampliamos os serviços e as nossas despesas». O autarca lembra que o executivo teve que «cortar em muita coisa para ir buscar dinheiro para aquilo que considera imprescindível como o transporte público».
«GRANDE ALCANCE SOCIAL»
Para o edil esta aposta do município de Montalegre «é uma iniciativa de grande alcance social», afirmação justificada desta forma: «esta iniciativa que tomamos em por os transportes escolares também ao serviço da população e transformar os transportes escolares, com um aumento em cerca de 12% da despesa, em transporte público, penso que é uma medida de justiça. É de justiça porque coloca os barrosões, que estão longe da sede do concelho, em igualdade com os que estão na sede do concelho no acesso aos serviços públicos, à saúde, ao comércio, porque passa a existir transporte acessível todos os dias, de todas as aldeias, para os centros escolares e para a sede do concelho de modo que as pessoas possam deslocar-se e fazer a sua vida normal sem grandes encargos no transporte».
Sem se deter, Fernando Rodrigues reforça: «foi um grande benefício social e económico. É um projecto que está a ser observado por muitos outros municípios e por algumas instituições. A UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) já quis saber como é que nós fizemos, quis ver o nosso protocolo atribuindo-lhe grande mérito pelo alcance social do transporte público que é implementado em regiões de montanha».
POPULAÇÃO SATISFEITA
Lembre-se que a rede de transportes no concelho de Montalegre passou a ter 20 novas carreiras. Um reforço do transporte público que colmatou uma série de necessidades sentidas no município por múltiplos factores entre os quais a alta taxa de desertificação e o envelhecimento generalizado da população. A Câmara de Montalegre gastou, no ano anterior, com o serviço de transporte escolar especial, resultado de concurso público internacional, 800 mil euros. Passa, com esta medida, a ter um aumento de encargos na ordem dos 12%, garantindo 25 carreiras públicas contra cinco anteriores.
Esta aposta, vinca Fernando Rodrigues, tem recolhido nota positiva por parte dos envolvidos: «tenho tido boas informações por parte das pessoas que aplaudem esta decisão da Câmara. Tenho tido também o feedback das empresas onde dizem que está a correr bem. Nunca será uma medida que deixe de ser subsidiada pela Câmara, mas tem demonstrado que há uma procura maior de dia para dia.
«NÃO TOMAMOS DECISÃO
PARA AS...MOSCAS!»
Sempre na linha da argumentação positiva, o autarca defende que as mudanças feitas na rede de transportes escolares do concelho de Montalegre provam que «havia uma necessidade deste serviço e que a nossa decisão foi a mais acertada. Nós não tomamos uma decisão para as moscas! Foi uma decisão para as empresas, para termos bons transportes escolares e para servir as pessoas, principalmente, as que têm menos recursos».
Sublinhe-se que a actual rede de transportes concelhia, transporte público/transporte escolar, está em vigor desde o passado mês de Setembro, financiado pelo município, nasceu de um protocolo entre a Câmara Municipal de Montalegre e as empresas concessionárias de transporte público no concelho, rodoviárias dentre Douro e Minho, Auto Viação do Tâmega e Salamondetur.
COVELÃES E PITÕES
DÃO NOTA POSITIVA
Quisemos saber o que pensam as freguesias da medida tomada pela Câmara Municipal de Montalegre. Covelães e Pitões das Júnias são dois bons exemplos. Os autarcas não se cansam de elogiar uma aposta que já é um sucesso e do total agrado da população. José Acácio Moura, presidente da junta de freguesia de Covelães, fala assim: «a Câmara teve uma boa ideia porque as freguesias estavam completamente isoladas. No caso da minha freguesia, tinha um transporte feito pelo Auto Tâmega e que, devido aos prejuízos que estava a ter, deixou de existir há já dois ou três anos. Na altura tentei que eles continuassem com os transportes mas não foi possível. Disseram-me sempre que dava prejuízo. Agora a Câmara tomou esta iniciativa. Foi muito boa. As pessoas, claro, aproveitam. Foi muito bom e necessário porque todas as pessoas têm direito a terem transporte público, pelo menos uma vez ao dia para a vila».
Também António Azevedo Dias, presidente da junta de freguesia de Pitões das Júnias, apoia as transformações introduzidas na rede de transportes do município de Montalegre: «na nossa freguesia está a funcionar bem. Estamos contentes pelo sistema que foi introduzido. Há muita gente que não tem transporte e agora pode viajar aproveitando os autocarros da Câmara. Agora já não é preciso pagar a táxis nem dever favores a ninguém. Todos podem viajar a preço mais em conta. Acho isto óptimo porque é benéfico para todos. É uma mais valia».
Reportagem PORTO CANAL
