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XX Feira Fumeiro apresentada no Porto
20 Janeiro 2011

Foi muito concorrida a apresentação pública da XX Feira do Fumeiro de Montalegre, evento agendado para 27 a 30 deste mês. Perante uma plateia de muitos jornalistas, Orlando Alves, vice-presidente do município, deu conta, na Casa de Trás-os-Montes do Porto, das linhas gerais que vão compor um cartaz que aponta para mais de 60 mil pessoas e uma realização financeira, ao longo dos quatro dias do certame, superior a 5 milhões de euros.
Foi numa sala renovada da Casa de Trás-os-Montes do Porto que se assistiu a mais um lançamento público da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso, certame de maior dimensão do concelho de Montalegre, cuja 20.ª edição acontece entre 27 e 30 deste mês no interior do Pavilhão Multiusos.
Coube, de novo, a Orlando Alves, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, a missão de representar uma terra cada vez mais procurada à custa, entre outros, de eventos desta montra como é comprovado pela estimativa que indica mais de 60 mil visitantes como referiu o autarca no seu discurso: «espera-se que ultrapassem os 60.000. Vêm animados de um único propósito: comprar o melhor fumeiro, conhecer um território com alma ou identidade, comer o melhor cozido ou os petiscos feitos à volta dos 100 sabores que um porco criado no Barroso tem, beber o vinho da ribeira, da Terra Quente, que sobe de grau após um curto estágio ás temperaturas negativas da região, desfrutar da festa feita nas tascas ao redor do pavilhão onde o certame decorre».
MAIS DE 1 MILHÃO
DE VISITANTES
Orlando Alves disse ainda: «ao longo destes 20 anos de existência da mãe de todas as feiras por aqui passou mais de um milhão de visitantes; Montalegre abriu-se ao exterior, mostrou a face escondida por anos incontáveis de isolamento e deu a conhecer o que de melhor por aqui se faz e que é complemento da batata que a imortalizou e deu fama; Vendeu-se saboroso fumeiro; Consolidaram-se as mais de duas centenas de Unidades Produtivas Locais que são outras tantas pequenas indústrias artesanais que fixam as gentes à terra e dinamizaram a economia local; Modernizou-se o comércio, particularmente a restauração e a hotelaria; Houve um despertar colectivo para a importância que os produtos locais de qualidade têm na competitividade da economia e sobrevivência do mundo rural; O potencial turístico da região ganhou forma agregou consciencialização de todos os agentes; Montalegre e o território barrosão, ganharam o lugar a que têm direito no mapa de Portugal conseguindo, a par da promoção antes iniciada pelo Padre Fontes com o Congresso da Medicina Popular de Vilar de Perdizes, uma invejável atractividade com ganhos palpáveis para os agentes turísticos aqui instalados; Valorizou-se o património ambiental e paisagístico que dá sustentabilidade à indústria turística; Solidificaram-se as bases ou alicerces do Ecomuseu de Barroso onde a terra e as gentes são o principal sustentáculo; Em suma gerou-se e expandiu-se uma ideia sólida e bonita de dinamização do mundo rural».
EXEMPLO SEGUIDO
POR OUTROS
Na palestra, o vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, sublinhou o impacto que a Feira do Fumeiro de Montalegre tem tido não só no concelho como na própria região: «20 anos volvidos constata-se com agrado que a ideia conquistou devotos e expandiu-se quase o diríamos por todo o território nacional. Fazem-se hoje feiras de tudo e por todo o lado. De fumeiro não chegam os dedos das mãos para as contar. Todas têm o seu espaço e capital importância no desenvolvimento do mundo rural. Porém, e modéstia à parte, feira do fumeiro onde o presunto tenha lugar e seja rei só há uma: a de Montalegre».
SENHORA DE FÁTIMA
E...FEIRA DO FUMEIRO
Empolgado, Orlando Alves explicou que o sucesso deste evento «acontece pelas excepcionais condições climatéricas da região onde o tempo seco e temperaturas muito negativas imperam e são condição essencial para uma boa secagem e conservação». Segundo o autarca, «a criação da Feira do Fumeiro de Montalegre não mais foi, portanto, que o saber aproveitar o marketing de algo que há muito o mercado havia elegido e consagrado», sustentado nestas considerações: «o ambiente de forte ruralidade, associado às características ímpares da região, aos seus seculares costumes e tradições, e à reconhecida qualidade e variedade de produtos expostos e comercializados na feira, fizeram desta um acontecimento ímpar no panorama das grandes realizações nacionais e tão bem sintetizado no dizer de um forasteiro que clamava alto e bom som haver duas coisas sem igual no nosso país: A Senhora de Fátima e a Feira do Fumeiro de Montalegre».
DADOS A RETER
Para esta XX Feira do Fumeiro de Montalegre há que reter:
1. O registo de todos os produtores na Actividade Produtiva Local e consequente atribuição do número de exploração que lhes permite comercializar em todo o espaço da União Europeia.
2. A inscrição e participação de 119 produtores com:
- 758 presuntos
- 436 pás
- 733 pernis
- 1.619 pés
- 456 queixadas
- 484 cabeças
- 442 peitos
- 796 barrigas
- 7.115 kg de chouriças de carne
- 3.997 kg de salpicão
- 8.345 kg de alheiras
- 2.780 kg de chouriços de abóbora
- 3.080 kg de sangueiras
- 1.493 kg de farinheiras
- 2.160 bicas de carne
- 500 folares
- Pão centeio
- Mel de Barroso
- Chás e licores de Vilar de Perdizes
3. A participação dos restaurantes do concelho com um variado e qualificado cardápio com ementas ou pratos feitos à volta das iguarias que o porco doméstico dá e onde o famoso cozido à Barrosã impera.
4. Animação popular variada e contínua no interior do pavilhão e tascas circundantes.
4. Animação popular variada e contínua no interior do pavilhão e tascas circundantes.
SPOT/HINO OFICIAL DA 20ª FEIRA DO FUMEIRO














