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Feira do Fumeiro - Alavanca futuro
28 Janeiro 2011

Certame com marca de excelência, a Feira do Fumeiro de Montalegre é um «filão», defende Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, com margem de progressão, haja arrojo por parte dos mais novos que no entender do autarca têm aqui uma fonte de rendimento garantido.
Com o selo de maior cartaz da região, a Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso, evento que decorre na vila de Montalegre até domingo, tem na juventude uma das suas principais prioridades. Os mais de 100 produtores presentes no certame, muitos deles são jovens que olham para este evento como uma "tábua de salvação" para gerir melhor a sua vida ao longo do ano.
A questão da qualidade, alicerçada na tradição e no saber-fazer que entre os barrosões já vem de há gerações atrás, tem vindo a ser salientada pelo presidente da Câmara de Montalegre.
Fernando Rodrigues acentuou essa tónica na inauguração do evento, reforçando-a pouco depois numa conversa informal com os jornalistas presentes: «há muito mais fumeiro para além da feira». Com isto, Fernando Rodrigues referia-se ao caudal de visitantes que, praticamente todo o ano, vai visitando a vila e o concelho de Montalegre, visitas que decorrem do prestígio que o fumeiro foi granjeando ao longo dos anos, cimentado na sua altíssima qualidade.
HISTÓRIA FEITA
EM CRESCENDO
A Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso nasceu timidamente em 1992. Duas décadas depois, atrai, num único fim-de-semana, mais de 60 mil pessoas. Organizado pela Câmara de Montalegre desde o seu arranque, o certame, desde 2002, é levado à prática em conjunto com a Associação dos Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã.
Na primeira edição, o evento contou com 35 produtores e 1.226 kg de produto vendido. Nesse ano, em 1992, visitaram a vila de Montalegre 2.500 pessoas.
Na primeira edição, o evento contou com 35 produtores e 1.226 kg de produto vendido. Nesse ano, em 1992, visitaram a vila de Montalegre 2.500 pessoas.
Estava dado o mote. Porém, o arranque foi difícil. Tudo porque, tradicionalmente, só os "pobres" vendiam os presuntos e as chouriças produzidas em casa, na maioria das vezes de forma escondida. Os produtores que poderiam dispensar fumeiro para venda sentiam-se envergonhados em fazê-lo publicamente. De uma forma estratégica aliado a um bom senso, a comissão organizadora redesenhou um novo modelo do projecto: ia a casa dos produtores buscar os produtos. Pesava os produtos e atribuía-lhes um preço. Depois vendia-os sem referência ao nome do seu produtor, apenas com um código que só ela própria conhecia e, posteriormente, entregava ao produtor o dinheiro resultante da venda. Este modelo vingou durante os dois primeiros anos. A partir do terceiro ano alguns produtores começaram a permitir que o seu nome fosse colocado nos rótulos dos produtos.
VENDAS E VISITAS
DISPARARAM
Contudo, a partir do quinto ano de edição alguns produtores mostraram-se disponíveis para estarem presentes na Feira do Fumeiro a fim de eles próprios venderem o seu fumeiro, ao mesmo tempo que, em espaço diferenciado, a Câmara de Montalegre continuava a vender o fumeiro daqueles que continuavam a não querer assumir a venda. Só a partir de 1999 foi possível organizar uma Feira do Fumeiro onde todos os produtores estivessem presentes.
A verdade é que desde a primeira edição os valores de venda e de visitas tiveram uma subida quase exponencial. Por exemplo, em 2006 a Feira do Fumeiro contou com 130 produtores, 65.000 kg de produto transaccionado e visitaram Montalegre mais de 65 mil pessoas.
Os modelos de organização foram sendo alterados e adaptados à realidade conjuntural e às avaliações efectuadas, tendo sempre como pressuposto-base a manutenção da qualidade dos produtos vendidos.
Os modelos de organização foram sendo alterados e adaptados à realidade conjuntural e às avaliações efectuadas, tendo sempre como pressuposto-base a manutenção da qualidade dos produtos vendidos.
MULTIUSOS
Por outro lado, desde 2006 que este verdadeiro filão turístico é feito no moderno Parque de Exposições e Feiras de Montalegre, mais concretamente no pavilhão multiusos. O facto dá à feira a modernidade e as condições higiénico-sanitárias exigidas. Trata-se de um espaço que veio oferecer condições incomparáveis aos expositores e visitantes, pela qualidade e funcionalismo das instalações e pelo conforto oferecido aos visitantes. As instalações contemplam, além do espaço onde decorre o evento, quatro tasquinhas onde os visitantes usufruem das melhores condições em termos de conforto e onde constam do cardápio da mais refinada e típica gastronomia local, desde os cozidos, tão característicos do Barroso, aos diversos enchidos (salpicão, chouriça, presunto, alheira) e o famoso presunto de Barroso. Para além disso, as instalações comportam uma sala de imprensa e um auditório.
ACREDITAR CONSTANTE
A opção estratégica da Câmara de Montalegre em realizar a Feira do Fumeiro está sustentada na convicção de que o fumeiro e o presunto, que sempre se produziram nesta região, eram de alta qualidade e tinham um nicho de mercado capaz de os absorver. No entanto, é inquestionável que o sucesso crescente da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso e das dinâmicas que lhe estão adjacentes se deve, sobretudo, à metodologia de organização utilizada, assente sempre num modelo de gestão e avaliação participativa. Esta metodologia permitiu responsabilizar os produtores pela qualidade dos produtos vendidos e devolveu-lhes a auto-confiança e a auto-estima, enquanto actores privilegiados de todo o processo.
SPOT/HINO OFICIAL DA 20ª FEIRA DO FUMEIRO














