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Feira do Fumeiro - 'Mãe das feiras'
29 Janeiro 2011
Está a ser um sucesso a XX Feira do Fumeiro de Montalegre, não só pelo número de vendas como também pelo volume de pessoas que visitam a capital do Barroso. Um certame cada vez mais interactivo que seduz milhares de forasteiros vindos dos lugares mais variados.
A crise não entrou no pavilhão multiusos de Montalegre, palco da XX Feira do Fumeiro. Milhares de pessoas afluem ao recinto e compram.
Evento pioneiro entre todos os que, actualmente, se multiplicam na região e até por vários outros pontos do país, o certame «não é uma vaidade dos autarcas, é, sim, uma porta de saída extraordinária para aqueles que ainda acreditam que é possível viver com dignidade a partir do amanho da terra e da criação de gado», quem o afirma é Orlando Alves, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre.
ESTÍMULO À PROMOÇÃO
Para o autarca, a Feira do Fumeiro «nasceu para criar, a partir de algo que representa a região, um estímulo à promoção, que se traduza em rentabilidade de quem se dedica à actividade e para sustentáculo económico da região».
Com efeito, este cartaz económico, que nasceu em Montalegre no início dos anos 90, é desde há muito apelidado de "mãe de todas as feiras" e apresenta-se cada vez mais como interactivo. Isto explica-se pelo "percurso" a que obriga até que os produtos do fumeiro estejam patentes no pavilhão multiusos de Montalegre.
"DA LAREIRA PRÓ PUCHEIRO"
Até ao momento da compra do fumeiro há uma longa história que merece ser narrada. Tudo começa quando o homem cultiva e trata dos campos para poder alimentar os animais. Quem não seguir à risca esta verdadeira regra de ouro é pura e simplesmente excluído da lista de produtores e, por arrasto, da feira.
É assim que, concluída a ceva, atingidos os 170 a 200 quilos em cada animal, é altura da primeira das grandes festas com o porco no epicentro: a matança. Para ela convidam-se familiares e amigos. Mas esta festa dos homens transforma-se num quebra-cabeças das mulheres, as donas de casa. É o estremar das tripas, a lavagem, a salga dos ossos da assuã, o corte e tempero da carne para chouriços, sangueiras, alheiras e salpicões, o enchimento da tripa, a arte do atar, colocar na lareira e pôr à seca.
Deixa-se cerca de duas semanas ao fumo e é então chegado o grande momento da prova, "da lareira pró pucheiro", como diz o povo, ou do pau de secagem para o pote. Uma vez feita a prova no ambiente familiar, chega o momento de dar a provar esta obra-prima da culinária familiar aos parentes e amigos. Lá vai o barrosão, todo ufano, com a chouriça para a tasca, e não raras vezes para o trabalho, para que os amigos desfrutem desta realidade.
É assim que, concluída a ceva, atingidos os 170 a 200 quilos em cada animal, é altura da primeira das grandes festas com o porco no epicentro: a matança. Para ela convidam-se familiares e amigos. Mas esta festa dos homens transforma-se num quebra-cabeças das mulheres, as donas de casa. É o estremar das tripas, a lavagem, a salga dos ossos da assuã, o corte e tempero da carne para chouriços, sangueiras, alheiras e salpicões, o enchimento da tripa, a arte do atar, colocar na lareira e pôr à seca.
Deixa-se cerca de duas semanas ao fumo e é então chegado o grande momento da prova, "da lareira pró pucheiro", como diz o povo, ou do pau de secagem para o pote. Uma vez feita a prova no ambiente familiar, chega o momento de dar a provar esta obra-prima da culinária familiar aos parentes e amigos. Lá vai o barrosão, todo ufano, com a chouriça para a tasca, e não raras vezes para o trabalho, para que os amigos desfrutem desta realidade.
PROMOÇÃO EM
GRANDE ESCALA
Referir que há uma grande campanha de promoção à volta desta Feira do Fumeiro. A Câmara Municipal de Montalegre, em parceria com a Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, desdobra-se em passar a mensagem. Foi assim no Porto e Braga a juntar a um alto investimento financeiro em jornais, rádios e televisão.
Só assim se consegue explicar como milhares de pessoas desaguam numa terra que em quatro dias abraça mais de 50 mil pessoas. Isolados, em grupos de amigos, com a família, os muitos milhares de visitantes chegam das mais variadas vilas e cidades. Aparecem animados de um único propósito, o de comprar o melhor fumeiro, conhecer um território com alma ou identidade, comer o melhor cozido ou os petiscos feitos à volta dos 100 sabores que tem um porco criado no Barroso. Chegam com o intuito de beber o vinho da ribeira, da Terra Quente, que sobe de grau após um curto estágio às temperaturas negativas da região e querem ainda desfrutar da festa feita ao redor do pavilhão onde o certame se realiza.
É com este quadro que se pode afirmar, com autoridade, que ao longo destes últimos 20 anos a "mãe de todas as feiras" já recebeu para cima de um milhão de visitantes.
MONTALEGRE: MARCA
Montalegre abriu-se ao exterior, mostrou a face escondida por incontáveis anos de isolamento e deu a conhecer o que de melhor por aqui se faz e que é complemento da batata que a imortalizou e deu fama.
Vendeu-se saboroso fumeiro, foram consolidadas as mais de duas centenas de unidades produtivas locais (que são outras tantas pequenas indústrias artesanais que fixam as gentes à terra e dinamizam a economia local). Modernizou-se o comércio, particularmente a restauração e a hotelaria. Houve um despertar colectivo para a importância que os produtos locais de qualidade têm na competitividade da economia e a sobrevivência do mundo rural. O potencial turístico da região ganhou forma e agregou a consciencialização de todos os agentes.
Hoje Montalegre é marca que vende. Apresenta uma invejável atractividade com ganhos palpáveis para os agentes turísticos aqui instalados. Foi possível valorizar o património ambiental e paisagístico, que dá sustentabilidade à indústria turística. Saíram solidificadas as bases ou alicerces do Ecomuseu de Barroso, onde a terra e as gentes são o principal sustentáculo.
SPOT/HINO OFICIAL DA 20ª FEIRA DO FUMEIRO