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«Sonho numa vila museu» - Barroso em Itália
20 Outubro 2011

Chegou ao fim a segunda mobilidade do intercâmbio cultural entre Montalegre e San Sperate (Itália). Os portugueses regressam a casa com a bagagem mais pesada, enriquecidos de cultura e vivências. Foram três semanas de «envolvimento, empatia e cumplicidade», revela David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso, que promete, em Fevereiro, reforçar o abraço aos amigos italianos na próxima etapa do projeto.
No último Abril, Montalegre acolheu artesãos italianos que vieram dar um pouco da sua cultura à região. Em Outubro, foi a vez dos “nossos” se deslocarem até Itália para interagir com a população de San Sperate. Em representação de Barroso foram enviados quatro artesãos, de Vilar de Perdizes, «um grupo unido, coeso, que já se conhecia», conta David Teixeira, para que não «houvesse problemas de relacionamento e integração».
«SONHAR JUNTOS»
O rosto do Ecomuseu de Barroso confessa ter ficado «surpreendido com o envolvimento, empatia e cumplicidade que já existiam entre a associação No Arte e os voluntários de Montalegre». No mesmo raciocínio comenta que «era impossível ficar três semanas a acompanhar por inteiro a iniciativa» e que quando pisou a solo italiano, já a meio da atividade, «eles já estavam a fazer imensas coisas juntos, já estavam a programar dias em conjunto, já estavam a sonhar juntos…». Foi «sem dúvida uma boa surpresa», partilha David Teixeira.
CORAÇÃO E ALMA
O diretor do “museu vivo” remete «um agradecimento especial a Pinuccio Sciola», que desde «a primeira hora esteve sempre disposto a acolher quem viesse de Montalegre» e «sempre com um sorriso e uma música para receber». Sem poupar elogios, dirige-se ao artista como «o coração e a alma desta gente». Não duvida que «ele vive para a terra» e é «motor das ideias da comunidade», que resultam em «projetos de desenvolvimento e de futuro».
«ESFORÇO BRUTAL»
David Teixeira, em nome do grupo barrosão, exprime «que todos ficaram maravilhados» pela forma como «foi feito o acolhimento» e todo o «tratamento prestado durante a estadia». Destaca o «esforço brutal que as pessoas fizeram por nos acompanhar, por mostrar, dar conhecer e comer o melhor».
«RESPIRA-SE CULTURA!»
San Sperate é «o sonho de que um dia o Barroso seja assim», desabafa David Teixeira. O técnico da autarquia refere que «esta cidade se intitula a cidade ou a vila museu» e o «ecomuseu pretende ser exatamente isso, um museu vivo». Nesta região «respira-se cultura, o ritmo de vida é clamo», continua. A prova de que o desenvolvimento «não é sinónimo de grandes indústrias é este local, onde as pessoas vivem essencialmente da agricultura».
"PORTA SIM PORTA NÃO"
Os habitantes «têm prazer em ter gente a ver os murais, prazer que as pessoas entrem em casa deles, prazer em que os visitantes se sintam em casa», atesta o responsável do Ecomuseu de Barroso. Sem parar, salienta «a situação invulgar» onde todas as pessoas «têm um envolvimento pessoal enorme», tudo pela «dinâmica de desenvolvimento da terra», onde todos «dão um pouco de si e praticamente "porta sim porta não" temos alguém que tem uma expressão de arte para apresentar».
«O QUE MAIS
SE PODE QUERER?»
SE PODE QUERER?»
Na localidade do país da “bota” «vive-se o desenvolvimento sustentado», relata David Teixeira. Há «poucos carros, muitas bicicletas, muita gente a pé, uma vida essencialmente agrícola», narra. Cada um, mesmo «que trabalhe na policia, no município, tem a sua horta para cultivar, a sua compota, o seu licor, a sua obra de arte, a sua forma de expressão, tem os seus postais…». Em suma, «o que mais é que se pode querer?», pergunta o diretor do Ecomuseu. Ao que o mesmo responde: «numa cidade ou vila museu, penso que nada».
«SUPEROU TODAS AS EXPETATIVAS»
Fátima Crespo, voluntária barrosã, afirma que «foi um percurso muito agradável» que «superou todas as minhas expetativas». Lembra-se que «foi tudo novidade, numa terra totalmente estranha» e «de certo modo estávamos um pouco apreensivos». Porém, «surpreendeu pela positiva», garante. Houve «um acolhimento muito grande e os afetos estiveram muito para além daquilo que podíamos pensar». Foi possível «estabelecer com as pessoas um contacto de amigos», com «partilha a todos os níveis: de conhecimentos, saberes, tradições de uma terra e da outra». Define a experiência como «brilhante» e, saudosa, recorda as «muitas relações interpessoais estabelecidas que valem a pena viver e recordar», conclui.
VIA SACRA DE MUSCAS
Raffaele Muscas é, no entender do também comandante dos Bombeiros Voluntários de Montalegre, David Teixeira, «um vulto mundial», que se distingue «no mundo artístico». Durante a estadia, os barrosões tiveram oportunidade de visualizar e visitar diversos espaços. As obras de Muscas ficam na memória pela «invulgaridade», num traço definido pelo interlocutor como «brutal».
ATIVIDADES DA MOBILIDADE
- Receção aos voluntários e sessão de apresentação do projeto GIVE e da mobilidade (Museo del Crudo).
- Encontro com o artista Pinuccio Sciola: visita à escola internacional de escultura, concerto noturno "Pedras Sonoras" interpretado pelo artista no "Jardim de Esculturas".
- Visitas a sítios arqueológicos: península de Sinis, achados arqueológicos de Tarros, poço nurágico de Santa Cristina, complexo arqueológico de "Su Nuraxi" em Barumini, Domus de Janas, entre outros.
- Visita a minas abandonadas em processo de musealização: Minas de Montevecchio e Ingurtosu.
- Laboratórios de cozinha portuguesa/ceias de degustação: cozido à barrosã, feijoada, bacalhau assado, compotas, licores.
- Laboratórios de cozinha sarda/ceias de degustação.
- Laboratórios do pão.
- Visitas guiadas com explicação/leitura dos murais de San Sperate.
- Visitas aos ateliers de vários artistas de San Sperate: Pinuccio Sciola, Raffaele Muscas, Giampaolo Spiga, Angelo Pilloni, Gianfranco Pina, Giampiero Sana, Sandro Collu, entre outros.
- Trabalhos na escola internacional de escultura de San Sperate pelo escultor José Adriano de Vilar de Perdizes. Conviveu três semanas com escultores de vários países e com o mentor da escola, Pinuccio Sciola. Produziu em San Sperate esculturas do "Brasão de San Sperate", "Rosto de um Barrosão", "Rosto de um Sardo", "Sol", "Lua" e "Bois de Montalegre".
- Integração em eventos locais: "Sagra Paesana" de Pimentel e "Cortes Apertas" em Gavoi.
- Saraus musicais: música tradicional da Sardenha e de Portugal.
- Presença em concertos de música clássica realizados na igreja de Santa Lucia em San Sperate.
- Visitas guiadas ao centro histórico de Cagliari e às zonas mais significativas da capital da Sardenha (mercados, calçadas romanas, museus, achados arqueológicos, bairros típicos, praias, etc...).
- Reuniões de balanço da mobilidade e preparação da próxima.
- Sessão de enceramento com apresentação dos trabalhos no Museo del Crudo.
PARTICIPANTES
Portugueses
Alcina Coimbra
David Teixeira
Fátima Crespo
José Adriano
José Alves
Maria Carrelo
Italianos
Bruno Serra
Daniela Serra
Daniela Serra
Daniele Spiga
Giampaolo Spiga
Giorgio Onnis
Herminia Spiga
Manuela Serra
Maria Zucca
Oscar Cancedda
Rosalba Onnis
Rosanna e Ignácio
Rosanna Pina
Santina Spiga
Giampaolo Spiga
Giorgio Onnis
Herminia Spiga
Manuela Serra
Maria Zucca
Oscar Cancedda
Rosalba Onnis
Rosanna e Ignácio
Rosanna Pina
Santina Spiga
Pinuccio Sciola
Raffaele Muscas
Raffaele Muscas
Elisabete Favret
MOBILIDADES E TEMÁTICAS
Estamos perante um projeto que «prevê quatro períodos de mobilidade voluntários, duas mobilidades de acolhimento e duas de envio para cada um dos países parceiros». Assim sendo, «cada mobilidade envolve no mínimo três voluntários com idade superior a 50 anos que desenvolveram atividades na instituição parceira durante um período de três semanas aproximadamente».
Cada uma das mobilidades desenvolve-se em torno de uma temática:
1ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Abril 2011;
Temática: “Arte da Terra”.
2 ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Outubro 2011;
Temática: "Sinfonia da Pedra".
3ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Fevereiro 2012;
Temática: "As Máscaras e a Identidade. Rituais Celtas e Nurágicos".
4ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Maio 2012;
Temática: "As tradições como base da intervenção sustentável".
As atividades a desenvolver pelos voluntários em cada mobilidade enquadram-se em três dimensões:
- Saber dos Sabores: Troca de experiências a nível culinário;
- Dimensão prática da Arte: As artes ao serviço da vida quotidiana – troca de experiências entre artesãos;
- A Criatividade e a Arte: A Arte como dimensão Pura - trocas de experiências a nível de artistas locais.
Estamos perante um projeto que «prevê quatro períodos de mobilidade voluntários, duas mobilidades de acolhimento e duas de envio para cada um dos países parceiros». Assim sendo, «cada mobilidade envolve no mínimo três voluntários com idade superior a 50 anos que desenvolveram atividades na instituição parceira durante um período de três semanas aproximadamente».
Cada uma das mobilidades desenvolve-se em torno de uma temática:
1ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Abril 2011;
Temática: “Arte da Terra”.
2 ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Outubro 2011;
Temática: "Sinfonia da Pedra".
3ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Fevereiro 2012;
Temática: "As Máscaras e a Identidade. Rituais Celtas e Nurágicos".
4ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Maio 2012;
Temática: "As tradições como base da intervenção sustentável".
As atividades a desenvolver pelos voluntários em cada mobilidade enquadram-se em três dimensões:
- Saber dos Sabores: Troca de experiências a nível culinário;
- Dimensão prática da Arte: As artes ao serviço da vida quotidiana – troca de experiências entre artesãos;
- A Criatividade e a Arte: A Arte como dimensão Pura - trocas de experiências a nível de artistas locais.
FINANCIAMENTO
Este projecto é financiado na totalidade pelo programa Europeu GRUNDTVIG que promove a mobilidade trans-europeia de jovens, artesãos e voluntariado sénior.















































































































































































