Enquadrado na
XII Feira do Livro de Montalegre, foi apresentado publicamente, no auditório municipal, o mais recente trabalho de pesquisa do historiador barrosão José Dias Baptista com o nome
"As Inquirições de D. Afonso III, 1258 - Revista Aquae Flaviae", com traduções e notas do autor. Um trabalho que enche de «orgulho» o ego dos barrosões, assim o defendeu Fernando Rodrigues, presidente do município de Montalegre.
DOCUMENTO RELEVANTE
Por sua vez, José Dias Baptista explicou deste modo o porquê do aparecimento desta obra: «este trabalho surgiu a pedido do Dr. Montalvão Machado porque queria resolver problemas acerca da construção do castelo de Santo Estevão e de outros castelos da região de Chaves. Como é um documento extremamente importante, que se refere a um período da história muito mal analisado e estudado, que era necessário traduzir do latim para o português, decidimos fazê-lo e está feito».
Refira-se que esta edição, com o número 43, é integralmente dedicada às Inquirições de D. Afonso III (1258), com 270 páginas, relativas aos julgados medievais de Chaves, Barroso, Monforte de Rio Livre, Montenegro e Aguiar de Pena.
A revista Aquae Flaviae saiu à rua em 1989. Ao longo destes anos foram publicadas 43 edições de onde saíram 324 artigos escritos por 146 autores, num total de 9.472 páginas. Nesta revista Aquae Flaviae, Inquirições de D Afonso III de José Dias Baptista, este teve a árdua tarefa de traduzir três centenas de páginas, de latim bárbaro para português fluente. Cada uma das 270 páginas tem duas colunas, uma com o português e outra com o latim.
