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Cancioneiro Ancestral Barrosão

03 Setembro 2011
São mais de 50 anos de memórias agora compiladas em livro. Com o título "Cancioneiro Ancestral Barrosão", esta obra, da autoria do padre Fontes e Altino Cardoso, foi apresentada ao público no XXV Congresso de Medicina Popular. Ainda este ano será explicada, com mais formalismo, em sessão a realizar na vila de Montalegre.
«...podia chamar-se galaico-barrosão
a este pequeno cancioneiro,
agora recolhido
- assim como aos cancioneiros galegos.
A Alma e os Povos são irmãos.»
Padre Fontes (prefácio)
 
 
Com o salão repleto de gente, foi dada a conhecer a mais recente obra do padre Fontes com o nome "Cancioneiro Ancestral Barrosão". Aconteceu no XXV Congresso de Medicina Popular, cartaz que acontece todos os anos, por esta altura, na pitoresca aldeia de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre.
O livro, enquadrado no terceiro volume da Etnografia Transmontana, só agora conheceu a luz do dia depois de várias décadas de recolha sistemática de textos agora parte deles musicados por Altino Cardoso.
 
POESIA E MÚSICA
 
Desde 1955 que o padre Fontes iniciou esta viagem. Um périplo, longo, que agora chega ao fim como faz questão de testemunhar: «como vejo que estou a perder capacidades decidi terminar. É uma grande coletânea de textos e canções que fui recolhendo pelas várias terras onde passei mais tempo: Cambezes, onde nasci, Tourém, Pitões, Paredes do Rio, Gralhas, Vilar de Perdizes e tantas outras».
 
BARROSÃO CANTADOR
 
«O barrosão é cantador. Ontem mais que hoje. Podíamos classificar os seus cantos e encantos na poesia épica, lírica, dramática, religiosa, circunstancial». As palavras são do "pai" do Congresso de Vilar de Perdizes que para a elaboração desta obra contou com a preciosa ajuda do «amigo Altino Cardoso», responsável pelo «Grande Cancioneiro do Alto Douro (3 volumes), musicado por ele, a quem convidei para musicar este meu cancioneiro barrosão, que estava prometido desde 1974 com a publicação dos dois volumes da minha Etnografia Transmontana».
Ainda no teor das explicações, o padre Fontes esclarece.: «o nosso cancioneiro nasce galego. A velha Galaecia ia até ao Douro. A comunicabilidade reforçou-se com os muitos e vários caminhos de Santiago que cruzavam todo o Trás-os-Montes, passando pelas montanhas da raia seca barrosã, com acolhimento e ponto de orientação no convento cisterciense de Pitões das Júnias (Século XII) de fundação galega de Osseira».
Em nota de rodapé dizer que esta obra será apresentada, em data a anunciar, na vila de Montalegre em cerimónia com outra carga formal.
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão
Cancioneiro Ancestral Barrosão