Com o intuito de «converter todos os produtores para o modo de produção biológico», explica Brígida Fonseca, técnica da Associação Agro Florestal Terras do Barroso (AAFTB), surge o "Mercado Biológico e Produtos Locais". Uma vez que no ano transato, primeira mostra desta atividade, tudo «correu bem, este ano achámos que devíamos continuar», conta a responsável.
«PRÁTICA AMIGA
DO AMBIENTE»
Um dos objetivos da AAFTB passa por «incentivar e esclarecer como é que funciona este tipo de produção», elucida Brígida Fonseca. A mesma, afirma que «esta ideia serve para incentivar os produtores locais a esta prática agrícola amiga do ambiente».
CRESCIMENTO
EM CURSO
Em relação à edição anterior, a adesão foi maior: «o ano passado tivemos sete a oito expositores e este ano apresentamos 16», esclarece a técnica da associação. Os participantes são na maioria naturais do «concelho, mas também temos de concelhos vizinhos», Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho. Na montra destaca-se a «carne biológica de raça barrosã, produtos hortícolas, o mel, o artesanato, broa regional…», remata Brígida Fonseca.
ECOMUSEU LABORATÓRIO
João Azenha , antropólogo e responsável pelo pólo do Ecomuseu de Salto, realça que «esta feira biológica tem o máximo interesse» e que «faz todo o sentido nós nos associarmos» porque, acrescentou, «o Ecomuseu é visto também como um laboratório». No seguimento desta ideia «tem que se experimentar sempre fazer algumas coisas». Quanto à intervenção da entidade no mercado, este ano marca-se pela «apresentação de painéis sobre o gado bovino», numa clara associação ao facto de Salto ser território do solar da raça barrosã e nesse fim de semana ocorrer o concurso pecuário da mesma.
