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Festival do Castanho, a decorrer em Montalegre até 12 de Novembro, aglomera um conjunto vasto de atividades. Entre elas o concerto por Meshmass. A banda sonora «tem muito a ver com registos da água, da madeira e a natureza está aqui muito presente» explica Maria Carvalho que acredita tratar-se de «um som super agradável, tranquilo e sensual».
Num registo distinto, foi criada uma atmosfera «muito delicada e bonita» que se traduziu num «espaço para as pessoas interagirem umas com as outras: ao tocar as pessoas acabaram por dançar», declara Maria Carvalho, rosto da iniciativa.
«SINTO-ME PRIVILIGIADO»
Peter Pick, organizador do festival e artista em cena, confessa: «sinto-me privilegiado por estar aqui neste belo espaço». A sonoridade não ficou apenas a cargo do músico. Com ele trouxe dois amigos, nas teclas e guitarra, para abrilhantar o concerto por Meshmass. A interação com o público foi uma constante em todo o espetáculo e Peter Pick afirma que se «divertiu imenso».
«TUDO O QUE É ARTE
FAZ SENTIDO EM BARROSO»
David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso, é assertivo: «eu penso que tudo o que seja arte faz sentido em terras de Barroso». Com plena consciência que este evento é «uma festa com um tipo de música um pouco alternativa para aquilo que é o gosto típico desta região», faz fé que «as pessoas de Montalegre, principalmente as mais jovens, conseguem perceber o espírito da festa e entender que por trás de todo este som há aqui muita arte».
Não sendo apenas um espetáculo para «ver, mas sim para participar», o diretor do Ecomuseu conclui que «de facto quem vinha com disposição de dançar, de saltar, de se exprimir… conseguiu ficar realizado».
