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Artesãos do Barroso em Itália
27 Setembro 2011

Na sequência de uma candidatura efetuada pelo Ecomuseu de Barroso, estão em Itália, desde 22 deste mês, alguns artesãos do concelho de Montalegre num intercâmbio cultural com a associação italiana "No Arte Paseo Museo San Sperate". Até 13 de Outubro prometem semear o saber barrosão no país da "bota".
Explicado em Abril último na sede do Ecomuseu de Barroso, quatro artesãos de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre, estão na Sardenha inseridos num intercâmbio cultural entre o Ecomuseu e a associação italiana "No Arte Paseo Museo San Sperate".
O projeto é uma ideia de voluntariado sénior que tem por fim «a troca de experiências a nível cultural e formativo entre as duas instituições parceiras - Ecomuseu de Barroso, em Portugal, e Associação NO ARTE da Sardenha, Itália».
FOMENTO CULTURAL
Lembre-se que estamos a falar de uma aposta onde são «desenvolvidas mobilidades bidirecionais de voluntários destinadas à colaboração entre as duas instituições e à promoção de desenvolvimento local». Neste sentido, «pela interação entre os voluntários estrangeiros e a comunidade local as duas instituições puderam vivenciar diferentes abordagens sociais e culturais».
MOBILIDADES E TEMÁTICAS
Estamos perante um projeto que «prevê quatro períodos de mobilidade voluntários, duas mobilidades de acolhimento e duas de envio para cada um dos países parceiros». Assim sendo, «cada mobilidade envolve no mínimo três voluntários com idade superior a 50 anos que desenvolveram atividades na instituição parceira durante um período de três semanas aproximadamente».
Cada uma das mobilidades desenvolve-se em torno de uma temática:
1ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Abril 2011;
Temática: “Arte da Terra”.
Abril 2011;
Temática: “Arte da Terra”.
2 ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Outubro 2011;
Temática: "Sinfonia da Pedra".
Portugal-Sardenha;
Outubro 2011;
Temática: "Sinfonia da Pedra".
3ª Mobilidade
Sardenha-Portugal;
Fevereiro 2012;
Temática: "As Máscaras e a Identidade. Rituais Celtas e Nurágicos".
Sardenha-Portugal;
Fevereiro 2012;
Temática: "As Máscaras e a Identidade. Rituais Celtas e Nurágicos".
4ª Mobilidade
Portugal-Sardenha;
Maio 2012;
Temática: "As tradições como base da intervenção sustentável".
Portugal-Sardenha;
Maio 2012;
Temática: "As tradições como base da intervenção sustentável".
As atividades a desenvolver pelos voluntários em cada mobilidade enquadram-se em três dimensões:
- Saber dos Sabores: Troca de experiências a nível culinário;
- Dimensão prática da Arte: As artes ao serviço da vida quotidiana – troca de experiências entre artesãos;
- A Criatividade e a Arte: A Arte como dimensão Pura - trocas de experiências a nível de artistas locais.
- Saber dos Sabores: Troca de experiências a nível culinário;
- Dimensão prática da Arte: As artes ao serviço da vida quotidiana – troca de experiências entre artesãos;
- A Criatividade e a Arte: A Arte como dimensão Pura - trocas de experiências a nível de artistas locais.
BARROSO NA SARDENHA
David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso, não esconde o orgulho desta parceria: «é um projeto de pessoas que têm modos de vida de certa forma muito distintos e diferentes, mas que pela coincidência da historia e do espaço conseguimos descobrir uma área na Sardenha, São Sperato, uma área pequenina, que tem um dialeto sardo. Já tivemos aqui três italianos, em Abril...que se associaram a nós, ao projeto do Ecomuseu, onde penso que entenderam muito bem a ideia que tentamos passar…».
No momento, até meados do próximo mês, estão quatro artesãos do Barroso em Itália como explica David Teixeira: «temos lá quatro artesãos, todos de Vilar de Perdizes… porque não havendo ainda esta tradição das mobilidades e a não ser possível estar um técnico do município três semanas em Itália a acompanhá-los… preferimos levar um grupo pré-formatado, que tem alguma afinidade entre eles, para que não tenhamos dificuldades de integração. Um grupo unido, coeso, que se conhece, que já saiu outras vezes em viagens culturais privadas e que têm alguma interação».
Sempre no mesmo tom, o diretor do Ecomuseu de Barroso declarou: «nós tentamos levar um artesão que tem provas dadas na construção de pedra, o senhor José de Vilar de Perdizes… a professora Fátima que vai de certa forma integrar e a liderar o grupo… leva uma apresentação interessante sobre o som das pedras, o que é que as pedras dizem… neste conceito do roteiro arqueológico de Vilar de Perdizes… pegou nas inscrições romanas, pegou no altar de penascrita… em tudo o que tem simbologia e traduziu essa simbologia quase como que uma abertura para a próxima mobilidade».
BANCO LOCAL
DO VOLUNTARIADO
A próxima mobilidade é no Entrudo. O tema «será as culturas que estiveram presentes nestes nossos territórios...nós vamos explorar um pouco a cultura celta e eles têm experiência em muito parecida com a cultura daqui… uns símbolos muito semelhantes…». David Teixeira acrescenta: «é neste âmbito que se insere todo um esforço que a autarquia está a fazer de criação do Banco Local do Voluntariado, onde iremos inserir todos os barrosões, todos aqueles que mesmo sendo de fora do Barroso têm expressões e tempo para dar nas suas mais variadas vertentes de arte...são formas de promoção do nosso território e expressões que vão sobretudo preservar a memória deste povo».
DIAS INTENSOS
A barrosã Fátima Crespo é um dos nomes presentes em Itália. Não disfarça a emoção pelo que está a recolher até ao momento: «temos tido dias intensos, sobretudo ao nível das emoções. Fomos muito bem recebidos. Tivemos oportunidade de conviver com outros povos nomeadamente um grupo de professores universitários húngaros e respetivos alunos. Está a ser espetacular!».





