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II Desfolhada no Barroso
17 Outubro 2011

A pacata aldeia da freguesia de Salto, Linharelhos, foi palco da recuperação de uma tradição ancestral. Uma desfolhada foi recriada na "Casa do Jorge", onde a boa comida e animação tradicionais não faltaram. Orlando Alves, vice presidente do município Montalegre, acompanhou a iniciativa que no seu entender é «uma página do livro Ecomuseu». A par do autarca, muitos curiosos da região e do país se juntaram à festa.
A “Casa do Jorge”, em Linharelhos, abriu portas à comunidade e fez uso da hospitalidade e bem-servir comuns a Barroso. Um espaço onde se respira tradição, preenchido de adornos que fazem lembrar o antigamente. A escassos metros da moradia está o campo. Lá, homens, mulheres e crianças cortam o milho. Uns pela primeira vez, outros no seguimento de uma prática norma, mas todos com a mesma alegria e harmonia no convívio que se promove. Para matar a sede, os anfitriões regam o trabalho feito com vinho, de certo um incentivo para o talho de mais uns milheiros.
«PESSOAS SATISFEITAS»
Os participantes «estão satisfeitos» e «a trabalhar muito bem», assegura Domingos Jorge, agricultor e herdeiro da “Casa do Jorge”. No mesmo seguimento, explica que «o milho é cortado com o gadanho tradicional, pelo pé e depois vai para eira». Já com o campo de milho todo cortado, o responsável alerta que «é tradição deixar o último milheiro no campo», isto «para provar onde estava plantado» o cereal.
«ESTAMOS A FAZER CULTURA!»
Orlando Alves encara este festejo como uma busca no passado «de valores identitários da nossa terra e da nossa região». O vice-presidente do município afirma que nesta recriação se «está a fazer cultura», com «alicerces nas vivências de um passado que não vai muito distante, que não pode ser ignorado». Uma vez recorrer ao pretérito serve para explicar «o que é ser barrosão».
«MANTER VIVA A TRADIÇÃO»
Apoiada pela Câmara Municipal de Montalegre, a desfolhada na “Casa do Jorge” realiza-se pelo segundo ano consecutivo. Alberto Fernandes, presidente da junta de freguesia de Salto, vê «com bons olhos esta ação», que visa «manter viva a tradição vivida, em outros tempos, em todas as casas». No mesmo sentido, lamenta que o costume « tenha tendência a acabar», pois «é bonito ver esta gente toda reunida».
«NOITE PERFEITA»
Maria Alves, natural de Ourém, de fim de semana na região, assistiu e participou na atividade. Considera que «é muito semelhante à da minha terra» e que «a noite está a ser perfeita». A refeição servida foi «muito ao meu gosto»: as couves, o feijão e a carne de porco «estavam uma delícia», comenta.
«REVITALIZAR O MUNDO RURAL»
Organizador desta iniciativa, Hélder Fonseca revela que «o principal objetivo é revitalizar o mundo rural, através da agricultura biológica». Neste sentido, acrescenta: «é uma atividade agrícola já com muitos anos, esquecida por vezes...o jantar com produtos biológicos, já certificados. Esta é essa a grande aposta que no meu entender esta região deve fazer. Uma agricultura associada ao turismo, que é o que tentamos fazer neste evento, aberto a pessoas do exterior, não só aqui da aldeia, mas de todo o país». Hélder Fonseca destacou ainda o carater «informal» da associação que, sustenta, «tem tido o apoio da Câmara Municipal de Montalegre, da junta de freguesia e do Ecomuseu».
«TEMA SAGRADO»
João Azenha, responsável do pólo do Ecomuseu de Salto, acompanhou no terreno a desfolhada. Acredita que se trata de «uma boa iniciativa» porque além de «retomar de uma tarefa tradicional agrícola», também está «relacionada com o tema do pão, um tema sagrado».













































































