O magusto em Paredes do Rio foi «mais uma atividade realizada com êxito», na qual «conseguimos reunir a população e visitantes», refere José Carlos Moura. Perto da hora marcada, conterrâneos e forasteiros aproximaram-se do calor do assador das carnes e castanhas. Em grupo, a petiscar o que ficava pronto, puseram a conversa em dia.
«CONTRARIAR A TENDÊNCIA
DE MORTE SOCIAL»
Uma iniciativa «já consagrada no calendário das apostas da associação», que no entender de Orlando Alves «é de louvar». Dirige-se à organização como «gente dinâmica», que «faz questão de contrariar a tendência de morte social», sentida «um pouco por todo o lado». Para o vice presidente do município de Montalegre «assistimos aqui a uma perpetuação da tradição», que fazia «falta em todas as aldeias».
JAVALI
A preparação do repasto contou com mãos de fada de cozinheiras dotadas. Glória Moura abriu a panela e compartilhou a ementa: «estamos a preparar uma sopa de legumes, javali, carne grelhada, batatas cozidas e castanhas». O sucesso da preparação dos alimentos «fica em segredo», mas garante que «já muita gente comeu» e «até aqui ninguém se queixou».
MEMÓRIAS REGISTADAS
Depois do jantar foi apresentado ao público um «documentário sobre a aldeia» que «foi do agrado de toda a gente», explica o presidente da Associação Social e Cultural de Paredes do Rio. Durante perto de meia hora decorreu a visualização de «um conjunto de memórias bonitas sobre a aldeia e as atividades desenvolvidas», com «gente que, infelizmente, já não está entre nós», explica o barrosão. Uma justa «homenagem a toda a população», relata.
MATANÇA DO PORCO
O próximo passo é a já obrigatória
matança do porco, atividade que consta no calendário cultural do concelho desde há largos anos. Acontece em Dezembro e promete «ser uma grande festa» confia José Carlos Moura.
Reportagem TV BARROSO
