Ana Paiva, elemento da organização, comenta que «era da nossa consciência que, na maioria das vezes, as pessoas chegavam aqui e não sabiam o que fazer». Para resolver essa situação «elaboramos um programa» e «apresentamos um diretório à junta de freguesia», continua. A ideia «foi prontamente acolhida» e o «projeto seguiu em frente», refere orgulhosa.
«UMA MAIS VALIA»
Lúcia Jorge, em representação da junta de freguesia de Pitões das Júnias, encara a diligência como «uma mais valia para quem vive cá e produz». Graças ao «empenho e trabalho de toda a organização» foi possível aos produtores «mostrarem e promoverem aquilo que fazem e cultivam». No mesmo seguimento, salienta a «grande oportunidade que os visitantes tiveram» de «conviver mais de perto» e «estabelecer contactos com as pessoas locais».
PEDDY-PAPER
O inicio das comemorações do São Martinho ficou marcado por um peddy paper. Este promoveu «uma visita pela aldeia», aos locais de «maior interesse», afirma Ana Paiva. Neste jogo foi fomentado o convívio entre os participantes e o povo. O percurso era composto por várias etapas, entre elas, uma “oficina” de esculturas com pão. Os melhores em prova foram brindados com «prémios diferentes», com «ofertas da produção local, cedidas pela população», explica a entrevistada. Os forasteiros levaram para casa licores, compotas, produtos hortícolas, mel, batatas, entre outros.
RTP CEDE FILME
Na segunda tarde de festa, após a entrega de prémios, teve lugar a projeção de um filme realizado em 1979 em parceria com a autarquia de Montalegre e o Parque Nacional Peneda Gerês. De nome “O homem montanhês – a aldeia de Barroso Pitões das Júnias”, retrata a história da localidade. A organização exibiu uma cópia cedida pelos arquivos da RTP.
Reportagem TV BARROSO
