No mês do Natal é comum o adornamento de ruas e locais com tons e luzes de festa. Montalegre não é exceção. Contudo, o executivo municipal marca a efeméride com conta, peso e medida. Não é pela iluminação, decoração e animação que o Natal tem outra cor e em tempos de crise é preciso recorrer à imaginação e artes plásticas.
REINVENTAR E REUTILIZAR
Fernando Rodrigues, presidente da Câmara de Montalegre, declara que «a animação do Natal não acarreta muita despesa». O segredo reside «na reciclagem de produtos», de um ano para o outro, na «reutilização de peças», depois de «pequenas reparações», e no recurso a ideias «de baixo custo». O que «costumamos fazer é por o presépio na praça», que é «retocado para lhe dar um ar de novidade» e uma «iluminação muito ligeira», enumera.
«TEMOS QUE VIVER
COM O QUE SOMOS»
Em relação aos grandes gastos, o presidente da autarquia revela que «nunca existiram» e «não era este ano que ia ser diferente». Ato contínuo, salienta que «nós somos pobrezinhos, temos que viver como somos». Todavia, alerta para o facto de «termos as contas em ordem», essencial para «podermos ter algum dinheiro para investimento na ação social e em obras», conclui.
