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XXIV Encontro de Natal de Cantadores ao Desafio
19 Dezembro 2011

Vilarinho de Negrões, aldeia do concelho de Montalegre, hospedou a 24º edição do Encontro de Cantadores ao Desafio e Tocadores de Concertina. Cerca de meia centena de seguidores da tradição reuniu no pacato lugar barrosão. O convívio foi alegre, ao som das melodias das concertinas e rimas engraçadas dos cantadores. Ninguém ficou indiferente ao festejo que, entre outros momentos, se destacou pela singularidade de uma missa cantada pelos participantes. As “bodas de prata” da iniciativa são comemoradas no próximo ano e, ao que tudo indica, a aldeia acolhedora será Gralhas.
O XXIV Encontro de Cantadores ao Desafio e Tocadores de Concertina teve lugar em Vilarinho de Negrões, Montalegre. A tranquilidade da aldeia foi abalada por sons caraterísticos dos cantares em rima e acordes das concertinas. Perto de 50 pessoas marcaram presença num evento que se impõe pela duração e tradição.
«NOITE É DEDICADA A ELES»
Com mais de 20 anos a celebrar o Natal de uma forma singular, Orlando Alves, vice presidente da autarquia, encara este evento «como uma tradição que se mantém em crescendo» e que «tem sustentabilidade». No mesmo sentido, acrescenta que «tanto os aficionados do nosso concelho, como os da orla minhota», já têm «este acontecimento marcado no calendário de atuações». Dessa forma, «já não dispensam, nesta altura, virem comer as batatas e couve a Montalegre», assegura. Por outro lado, afirma estar «satisfeito» e com a sensação «que estamos a cumprir o nosso dever», de perpetuar tradições. Não esquecer que «além de ser uma festa dos cantadores, é uma noite dedicada a eles», ressalva.
MINHOTOS E TRANSMONTANOS
Para o padre Fontes, membro ativo desta dinâmica, esta atividade é «uma aposta ganha», visto que «tem continuidade» e vai «continuar a ter, apesar das muitas dificuldades que vão aparecendo». Foi uma forma de «dar a conhecer esta aldeia», porque as pessoas chegaram durante o dia e «verificaram uma bela paisagem». Foi um Natal participado «com alegria por todos os minhotos e transmontanos». Mais do que uma festa, foi a «oportunidade de reavivar tradições», continuar a «apostar no cancioneiro popular barrosão» e «dar vida aos cantares ao desafio», enumera o sacerdote.
«HOJE, MAIS DO QUE NUNCA,
TEM SENTIDO»
Este «evento que tem características muito próprias», refere David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso. Estamos perante uma ação que «junta muitas das tradições do Minho com o povo de Barroso», acrescenta. No mesmo sentido, recorda que «a concertina já começa a ser um instrumento muito tocado pelos nossos jovens», todavia, «o cantar à desgarrada ainda não é uma das tradições que faça parte do nosso património etnográfico». Porém, alerta que «esta interculturalidade das regiões hoje, mais do que nunca, tem sentido», remata.
Reportagem PORTO CANAL



































