A promoção do cozido à barrosã «é uma aposta que nós já fazemos há algum tempo», refere Fernando Rodrigues, presidente da Câmara de Montalegre. No mesmo sentido, «temos feito a divulgação na comunicação social» e colocado «pendões para promover o prato típico». O Turismo do Porto e Norte de Portugal também «colocou este acontecimento na sua agenda» e o
próximo fim de semana «é dedicado ao cozido à barrosã».
«PROMOÇÃO ALARGADA»
O apoio da instituição nortenha faz com que «a promoção seja mais alargada», uma vez que vai para «as instituições, sai em jornais e muitas revistas de gastronomia», explica o autarca. Neste âmbito, é conseguida «a boa promoção da região» e de um «produto extraordinário que possuímos». Resta saber «aproveitá-lo da melhor forma possível», apela Fernando Rodrigues. O intuito passa por «beneficiar a hotelaria local, a economia e a produção de riqueza e emprego na região», destaca.
«CONTINUAR A APOSTAR»
Para alcançar benefícios é necessário «continuar a apostar». Com a crise vivida e as conjunturas «temos que apostar em medidas para contrariar todos os problemas que se vivem no país», de forma a manter «a atratividade que Montalegre tem mantido». Dessa maneira, reforça, «podemos dar o nosso contributo para apoiar o desenvolvimento local».
APRUMO NA QUALIDADE
A aposta tem «correspondido» às expetativas, afirma Fernando Rodrigues. O cozido é um «atrativo extraordinário», acrescenta. Desde que se lançou a Feira do Fumeiro e os restaurantes começaram a servir o cozido, «todos os fins de semana, neste período de inverno, há espaços que não se consegue lá entrar», conta. Apenas por «marcação e encomenda» é que é alcançado um lugar. Sem se deter, comenta que «temos muita gente a trabalhar», mas «devia haver um esforço maior de algumas casas para se aprumarem mais na qualidade e no preço», alerta.
«INÍCIO DE UM MÊS COM
GRANDE MOVIMENTO»
A data escolhida para início de ano, pelo município de Montalegre, surge «na perspetiva de dar assim início a um mês que se pretende de grande movimento» e «grande promoção turística no nosso concelho», afiança David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso. Este fim de semana «pretende que Montalegre seja um destino turístico», adianta. Ato contínuo, ressalva que «não é intuito vir a apenas comer o cozido à barrosã», mas sim «que venham deliciar-se e permaneçam no concelho durante esses três dias».
PASSAPORTE DE DESCONTOS
A organização associada ao turismo «deu um passo e criou o passaporte». Este “livro” oferece «descontos nos alojamentos aderentes a esta promoção» e «julgo que vai ter bastante impacto no concelho», assegura David Teixeira. A distinção entre cozido à barrosã e cozido à portuguesa «não vale a pena» para o diretor do Ecomuseu. As diferenças existem «nos ingredientes que fazem parte desse prato» explica.
PROMOÇÃO DO MEL
A sobremesa «que fazemos na promoção é a rabanada com mel», conta David Teixeira. Uma vez que é um doce que «ainda nos faz recordar o natal e vamos recheá-la com mel». O molho «é uma forma de promoção de um dos melhores produtos da nossa região». Neste conjunto «queremos que seja um produto a valorizar e a criar maior rentabilidade no nosso concelho», acrescenta.
«PRATO REI»
O serviço de cozido à barrosã «continua e não se esgota neste fim de semana». Na Sexta-feira 13 «o prato que se pretende que seja mais vendido será sem duvida o cozido à barrosã», afiança. Para finalizar o mês, «a grande Feira do Fumeiro» que serão «mais quatro dias em que o prato rei da nossa gastronomia local impera».
