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Câmara Municipal de Montalegre
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Autarquia reúne com associações do concelho

12 Janeiro 2012
A sede do Ecomuseu de Barroso - Espaço Padre Fontes acolheu uma reunião com representantes das associações do concelho de Montalegre. Fernando Rodrigues, presidente do município, Fátima Fernandes, vereadora da educação, e David Teixeira, diretor do Ecomuseu, orientaram a sessão. Perto de 20 pessoas compareceram ao debate, que teve como intuito «conseguir estabelecer um calendário das várias ações que as associações desenvolvem», de forma a «não existir colisão de iniciativas», refere o número um da edilidade.
Perto de duas dezenas de associações do concelho de Montalegre fizeram-se representar numa reunião no Ecomuseu de Barroso. Divulgar, melhor conhecer as atividades de cada organização e elaborar um “calendário cultural” do concelho foram as premissas da conversa. Numa mostra mensal, cada associação expos propostas e datas para realização de laborações dinamizadoras.
 
«CALENDÁRIO CONCELHIO»
 
Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, afirma que o objetivo da reunião foi «tentar construir um calendário concelhio», no qual «não houvesse colisão de iniciativas». Cada associação foi convidada a falar das suas diligências e «nas poucas duplicações, temos que tentar conciliar», garante o autarca. Sem se deter, refere que «em comparação com outros municípios», podemos «orgulharmo-nos de ter grande atividade cultural nas nossas associações».
 
«FORÇA ÚNICA»
 
É necessário «conciliar» para «termos aqui uma força única, que valorize mais aquilo que cada um de nós faz», menciona Fernando Rodrigues. Nesse campo, é «preciso dar forçar e robustecer o espírito associativo», acrescenta. Se «há alguém que tem consideração e respeito pelo trabalho que fazem nas associações somos nós», lembra o político. Tudo o que se faça «reverte a favor da promoção, projeção e animação do concelho». Nesse sentido, apela «ao espírito aberto», para «sermos capazes de ter mais gente nas nossas associações» e assim «alagar o leque de atividades desenvolvidas».
 
INVEJA? NÃO!
 
É importante «não termos inveja uns dos outros», acentua Fernando Rodrigues. Muitas vezes «pensamos aquele fez, aquele faz, aquele não havia de fazer…». É preciso «ter em atenção que quanto mais coisas fizerem os outros, mais coisas podemos fazer nós», explica. O mesmo «acontece com o sucesso», adianta. Na mesma linha, o entrevistado faz referência às imitações. É certo «que ninguém inventa nada» e «se um faz, o outro também pode e deve fazer». Resta, porém, «atribuir características próprias às atividades», revela. Há sempre «coisas diferentes a fazer e a inventar». É o «espírito de coesão» que, Fernando Rodrigues, pede a todos. Nesse sentido, roga «que se ajudem, que colaborem, que às as iniciativas uns dos outros» e até «mesmo que promovam essas mesmas atividades». Ao «fortalecer este espírito de equipa», «tudo será mais fácil e proveitoso», explana.
 
«ENVOLVER AS PESSOAS NAS
ATIVIDADES CULTURAIS»
 
A cultura «ajuda também nas dificuldades e ajuda a resolver problemas», defende Fernando Rodrigues. A forma como «nós encaramos as coisas» auxilia-nos «a aliviar muitas tensões». Na mesma linha, recorda que «podemos ter muitas dificuldades», mas «às vezes depende da forma como as encaramos». Conseguir «envolver as pessoas nas atividades culturais, reforçar o espírito de grupo, de entre ajuda, de coesão é sempre importante», assevera.
 
«A ALMA BARROSÃ TEM
QUE SER PRESERVADA»
 
A «alma barrosã tem que ser preservada» através «das nossas tradições, da nossa maneira de ser e estar», recorda Fátima Fernandes, detentora da pasta da educação na autarquia de Montalegre. Nesse sentido, faz referência que «sempre que possível, devem-se incluir as nossas crianças desde o pré-escolar, nas atividades». Isso é feito, por exemplo, «com as carrilheiras mini e é um sucesso». A escola «tem também um plano de atividades que, habitualmente, também tem a participação das associações», todavia, «verificando-se o contrário também era muito interessante», abona. Há associações que «têm isso sempre presente», por isso «lanço esse repto a todas as outras», desafia o rosto feminino do executivo camarário.
 
INTENERÂNCIAS SOCIAIS E CULTURAIS
 
Itinerâncias Sociais e Culturais «é um projeto da biblioteca municipal», que se «tem mostrado muito interessante», conta Fátima Fernandes, a título de exemplo. Há «essencialmente a interação entre os idosos e as crianças dos jardins de infância que ainda estão abertos nas aldeias», explica. Tem sido «um aposta muito gratificante e valiosa», acentua. Os idosos, no dia em que as crianças vão ao centro de dia, «ficam encantados, participam, contam-lhe as histórias…» ao passo que «os meninos também se sentem felizes porque veem ali os avós».
 
ANIMAÇÃO COMUNITÁRIA
 
A «animação comunitária passa pela organização destes eventos tradicionais» que «servem, em primeiro, lugar para mostrar aos mais novos como se faziam as coisas» e «mostrar aos turistas o modo de vida do nosso concelho», resguarda David Teixeira, diretor do Ecomuseu de Barroso. Pretende-se que «o estilo de vida seja e muito atrativo e motivador de atividades», desenvolve. Daí é «esperada rentabilidade económica», que possa «ser geradora de novas profissões», ligadas «às indústrias criativas e turismo no nosso concelho».
Autarquia reúne com associações do concelho
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