Das muitas ofertas que a Feira do Fumeiro de Montalegre oferece, as "tasquinhas" anexas são um chamariz garantido. A animação é constante, o bem comer é garantido, espaços que são explorados por algumas associações do concelho que olham para esta oportunidade como uma forma de rentabilizar e dinamizar as respetivas corporações.
ASSOCIAÇÕES
SATISFEITAS
Olegário Maldonado, chefe do Agrupamento de Escuteiros de Montalegre, referiu: «tivemos uma afluência bastante grande, as pessoas já começam a saber das nossas "tasquinhas", já começam a vir aqui porque sabem que temos qualidade no produto que vendemos. Nem sempre temos possibilidade de servir toda a gente em condições, mas o espaço limita-nos a essas circunstâncias, mas dentro daquilo que é todos os anos, temos efetivamente a mesma quantidade de pessoas, porque, no fundo, também não temos lugar para mais».
A alheira foi o produto mais requisitado o mesmo se passou na tasquinha explorada pelos Bombeiros Voluntários de Montalegre. Para António Eduardo dos Santos, presidente da corporação, «o balanço é positivo. Nós estávamos com algum medo quanto à propalada crise, mas neste momento está mais ou menos idêntico aos anos anteriores. A chouriça, a alheira, o presunto são os artigos mais procurados».
Na mesma linha alinhou o discurso de Manuel Vieira, presidente do Grupo Desportivo e Cultural de Salto: «o balanço está acima da média, acima dos resultados do ano passado. Para o grupo, a entrada de dinheiro é sempre bom, porque há sempre onde investir e é de aproveitar este tipo de eventos. As sandes de presunto são o que tem mas saída. Apenas frios, não refeições».
Paulo Reis, presidente do Centro Desportivo e Cultural de Montalegre, também falou em aposta bem conseguida: «o balanço é muito bom. Tanto nós como clube, como as pessoas que nos visitaram aqui na nossa tasca estão totalmente satisfeitas. Mais um ano, mais uma feira com bastante gente e que foi muito produtiva para o nosso clube. Sempre muita gente».
Por fim, as palavras de Mário Oliveira, em nome dos Bombeiros Voluntários de Salto, os únicos que não revelaram satisfação com as contas finais: «em termos de gente, há muita gente. Só que saem muito menos almoços e muito menos jantares. As pessoas retraem-se um pouco nos pedidos das doses… é a crise. Feitas as contas fica aquém das expectativas, comparado com outros anos anteriores».
