O concelho de Montalegre foi palco do primeiro encontro nacional do Grupo de Amigos Fotógrafos Amadores (
GAFA). Este aglomerado «surgiu há cerca de um ano, embora já fosse habitual marcar pequenos encontros combinados através de sites de fotografia», partilha Nuno Sousa, membro fundador. Porém, com o passar do tempo «achámos que era necessário uma organização melhor» e «surgiu o GAFA». Um conjunto de «seis amigos, homens e mulheres de diversas partes do país, resolveram levar este projeto para frente» e «começámos a arranjar mais amigos, que se uniram com um objetivo comum: fotografia».
«NIGUÉM NOS ENCOMENDOU
SERMÃO»
Esta atividade tem muitos objetivos, «uns confessados, outros por confessar», revela Carlos Gonçalves, membro fundador do GAFA, de Montalegre. O primeiro «passar pela divulgação da terra, daquilo que temos e somos». Ciente de que «ninguém nos encomendou sermão», comenta que «é um trabalho que fazemos por amor à terra, em freelancer». Inerentes ao grupo de fotografia surgem outros propósitos. Uma vez que «somos fotógrafos amadores andamos sempre em busca de coisas novas para fotografar». Quando surgiu a ideia de organizar um encontro nacional, «disponibilizei-me logo para o fazer». O local «tinha que ser, como é óbvio, Montalegre». A equipa passou por Pitões das Júnias e percorreu as margens da barragem do Alto Rabagão. O trabalho «destes dias justifica um outro objetivo», refere Carlos Gonçalves. É nosso intuito «constituir uma exposição de fotografias, que vai ficar propriedade do Ecomuseu de Barroso». Ao todo são estimadas «24 fotografias para expor».
WORKSHOP
Em complemento do trabalho de campo foi promovido, na sede do Ecomuseu de Barroso, um workshop. Dois nomes de referência, Elisa Prego e André Boto, abrilhantaram a noite com a apresentação de um trabalho reconhecido além-fronteiras. Foi uma «oportunidade ótima para conhecer dois grandes nomes e entender aquilo que fazem, como fazem e porque o fazem», assegura Carlos Gonçalves. Para finalizar, o grupo de participantes foi brindado como uma «fantástica performance», interpretada pelo ator Daniel Alves, membro do Centro de Estudos de Barroso, Teatro e Tradições (CEBTT).
