Por mais um ano consecutivo, a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio voltou a cumprir a
tradição e celebrou o "Sábado Filhoeiro – Dia do Pastor". Como é habitual, cerca de centena e meia de pessoas compareceram a este reviver da tradição e não faltaram as filhoses e as palavras sábias do historiador José Dias Baptista. José Carlos Moura, presidente da coletividade, agradeceu «a todos amigos da associação que honraram o convívio com a sua presença, pois são eles que permitem manter vivas estas festas». Por sua vez, David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, referiu que «o “dia do pastor” não era mais do que isto: a partilha do tempo e fazer festa com aqueles que se encontravam todos os dias». A aldeia de Paredes do Rio «sabe fazer isso muito bem e afirma-se como modelo de comunidade», acrescentou. Nesse sentido, «esta associação vai continuar a ter sempre o nosso apoio e agora, com esta União de Freguesias e mais gente nova, tem que agarrar estes desafios». Ciente da responsabilidade, lembrou que «não é importante se somos poucos, o importante é se sabemos ser unidos».
José Dias Baptista voltou a alegrar os presentes com as histórias a que já habituou nestes eventos. Sempre pronto a partilhar memórias, recordou que «o sábado filhoeiro é uma tradição antiguíssima, já pouco cumprida nas aldeias de Barroso». Segundo o historiador, é necessário «ser um povo com um sentido comunitário extraordinário para levar a cabo uma ação deste género». Esta atividade foi também apoiada pela União das Freguesias de Sezelhe e Covelães. José Bento Dias, presidente, fez questão de «reafirmar o apoio a este tipo de iniciativas e dar os parabéns por mais um evento de sucesso».
