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Plano de Austeridade, tornado público recentemente pela Câmara Municipal de Montalegre, o executivo decidiu desligar mais de meio milhar de candeeiros de iluminação pública só na vila de Montalegre. O critério deste "apagão" foi desligar, de forma alternada, os candeeiros dentro da zona habitacional. Fora desta, ficam apenas luzes de presença. Foram cortadas na variante e outras ruas na proporção de 3 em 4 existentes.
«PESSOAS ACEITARAM
COM NATURALIDADE»
Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, pede compreensão às pessoas. Um apelo sustentado em números: com esta medida é gerada uma economia entre 10 e 20%.
Actualmente, o município paga uma factura anual na ordem dos 600 mil euros. Isto significa que com esta tomada de decisão poupa-se, por ano, mais de 60 mil euros. Em 10 anos são 600 mil. O autarca afirma que «a luz é suficiente, as pessoas aceitaram com naturalidade este corte...». «Nalguns casos até havia exagero de luz», reconhece.
SEGUEM-SE
AS ALDEIAS
Depois desta medida, em reduzir o consumo eléctrico na via pública, atingir a vila de Montalegre, segue-se o mesmo procedimento nas aldeias, embora os cortes sejam menores atendendo ao facto de «não existirem ruas contínuas muito longas» e «os becos e os cantos não poderem ficar sem luz». Fernando Rodrigues garante que apesar de se manter a luz à porta das pessoas «haverá o mesmo rigor de corte nas estradas ou em locais onde não passa ninguém».
Face a este quadro, "poupar no que não faz falta para haver dinheiro para o que é preciso" é o lema adoptado pelo presidente da Câmara de Montalegre nesta época de austeridade que toca a todos.
