Pela primeira vez, Salto transformou-se numa verdadeira aldeia Natal. O ambiente foi todo ele natalício: reunião entre crianças e adultos a despontar a imaginação e o encanto perante a reprodução da vila do Natal, com todas as tradições locais. O ferreiro a forjar e a temperar o ferro, o sapateiro a concertar as botas rompidas, os serradores que cortavam a lenha, os camponeses a organizarem as ferramentas de trabalho, a tecedeira no tear a jogar fios de lã, a padeira a amassar a farinha e a fazer o pão, a cozinheira a fazer as filhoses de milho na lareira, os taberneiros que serviam os clientes, e, claro, a família de Nazaré. Pelas ruas, muitos visitantes, sobretudo filhos da terra, que vieram celebrar a época festiva em família e que ficaram deliciados com a encenação.
«INICIATIVA FANTÁSTICA»
Depois de percorrer os vários cenários, Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, disse estar perante «uma iniciativa fantástica e digna de todos os elogios» organizada pela paróquia que tem ao serviço «um pároco jovem e dinâmico» que contou com «a adesão da juventude local que é sempre muito participativa». Oportunidade para «recordarem e revisitarem» o núcleo histórico e, ao mesmo tempo, «fazerem a promoção turística e a preservação dos valores culturais da terra», frisou o autarca. Na mesma linha, Alberto Fernandes, presidente da junta de freguesia de Salto, realçou a importância «para os adultos, que reavivam memórias, mas sobretudo para os mais novos que acabaram por sentir o espirito natalício de outra forma».
CONTINUIDADE
No final, Pedro Rei Alves, pároco local e mentor da iniciativa, estava satisfeito porque «superou todas as expetativas e a população aderiu». Para o próximo ano ficou a promessa de continuidade «com alguns ajustes e mais espaços que farão as delicias dos visitantes».
