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Inaugurada XXVII Feira do Fumeiro

25 Janeiro 2018

A neve abençoou o dia inaugural da XXVII Feira do Fumeiro de Montalegre. Um sinal que perspetiva mais um grande evento de porta aberta até domingo. Os 27 anos da "rainha do fumeiro" foram apadrinhados pelo Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que não escondeu o agrado pela qualidade dos produtos e a excelência da organização.

Veio do céu o sinal que já é uma tradição: neve na abertura da Feira do Fumeiro. Bom prenúncio para o maior cartaz gastronómico da região. São mais de 50 toneladas de fumeiro espalhadas pelo fantástico pavilhão multiusos de Montalegre. Uma área gigante que abraça o que de melhor existe no Barroso. Produtos de refinada qualidade, saídos das mãos onde a arte nasce naturalmente. Um filão económico que não passou em claro ao Ministro do Ambiente que não poupou elogios ao que encontrou: «não tenho a mais pequena dúvida de como é importante fazer certames como este para promover territórios que não estão aos olhos de toda a gente». João Pedro Matos Fernandes defendeu que «Portugal é um país com enorme diversidade onde os territórios valem por si» e onde «a sua riqueza é fundamental na criação de riqueza e emprego».
 
«ESTA FEIRA É UMA GRANDE FESTA»

Visivelmente satisfeito e próximo das pessoas, o homem responsável pela pasta ambiental do governo sustentou a riqueza etnográfica encontrada em Montalegre. Um quadro feliz e um exemplo para o país: «quando se promovem iniciativas como esta, conseguem-se duas coisas: por um lado, fomentar a produção e animar a economia local e, por outro lado, trazer visitantes para conhecerem Montalegre para promoverem com justiça o desenvolvimento desta terra magnífica». Em suma, concluiu João Pedro Matos Fernandes, «esta feira é uma grande festa e vê-se que as pessoas estão felizes».
 
«ENQUANTO DEPENDER DE NÓS AS PORTAS NÃO VÃO FECHAR-SE»
 
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre destacou o bom que existe no concelho em contraponto com a dura realidade que, por vezes, mina os sonhos de quem vive longe dos centros de decisão. Orlando Alves invocou o leque de potencialidades que podem ser encontradas no concelho: «somos reserva da biosfera, território candidato a património paisagístico da UNESCO, temos o PNPG que é o sítio que alguns elegem e recomendam para cura das mazelas do espírito em louvor à biodiversidade. Se a isto acrescentarmos a excelência do que comemos, a pureza da água que bebemos ou do ar que respiramos, a magia das "Sexta 13", a etnografia do Congresso de Medicina Popular, o bucolismo da Feira do Fumeiro, a riqueza do vasto conjunto de tradições, o multiculturismo dos campeonatos da Europa de Parapente e a audácia de termos na nossa terra uma prova do campeonato do Mundo de Rallycross, a miragem do lítio, sentimos ter ainda um longo caminho de esperança a percorrer». Daí que, acentuou o autarca, «enquanto depender de nós as portas não vão fechar-se e esta terra abençoada pelos deuses» nem irá «sentir-se maltratada pelos que a habitam e aos seus destinos presidem».
 
«LEIS MAL FEITAS CONVIDAM AO DESESPERO»
 
A fechar o discurso, Orlando Alves tocou na "ferida" de muitos barrosões. Falamos das coimas que o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) tem em curso para os estábulos ou armazéns, sitos na área do PNPG, que excedem 200 m2 de superfície. No entender do edil, estamos perante «leis mal feitas» que «convidam ao desespero». O presidente da autarquia pediu ao Ministro do Ambiente para alterar esta situação: «a alteração deste normativo para que há muito chamamos a atenção é urgente e não mais pode ser retardada. Digamos que o ICNF não pode andar tão distraído e dissociado da realidade. E a suspensão das coimas é o mínimo que de momento se impõe fazer». No rodapé, Orlando Alves disse ainda sobre esta matéria: «os agricultores e produtores pecuários ficar-lhe-ão eternamente gratos. E o mundo rural respirará de alívio, levantará cabeça e restabelecerá os equilíbrios que os desafios do binómio homem-natureza necessariamente impõem. E as gentes de Pitões, de Tourém, de Outeiro ou de Cabril jamais esquecerão que por aqui passou um dia um governante que lhes deu atenção e resolveu seus problemas».

TEM A PALAVRA

David Teixeira | Vice-presidente da Câmara de Montalegre
«Com a bênção da neve, está assegurado o melhor certame. A expetativa é alta. Estamos a desenvolver uma importante candidatura assente na profissionalização do setor e consequente aumento da produção. Queremos criar um canal de comercialização mais uniforme e homogéneo para que possam ser feitos acordos de comercialização com outra dimensão».

Fátima Fernandes | Vereadora da Educação da Câmara de Montalegre
«Esperamos um grande certame e já fomos abençoados pela neve. Queremos que venham experimentar as nossas iguarias e apreciar as nossas paisagens. As nossas serras são encantadoras, coroadas de um bonito manto branco que anima as crianças e trás bonitas lembranças aos adultos. São recebidos por pessoas simpáticas que apresentam produtos de qualidade. É mesmo o nosso paraíso».

António Ponte | Diretor Regional de Cultura do Norte
«A importância deste tipo de certames reforça a importância que temos vindo a atribuir às novas tipologias do património. As novas ofertas imateriais na preservação das tradições são muito atrativas e estas produções são um excelente exemplo a preservar».

Ricardo Magalhães | Vice-presidente da Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDRN)
«Tenho percebido bem a evolução em termos de qualidade dos enchidos que aqui existem. Há uma vontade de fazer melhor e conquistar outros mercados. Aqui também se faz economia. São pessoas que vão ter um rendimento importante. Aqui está a ajudar-se a criar condições para o desenvolvimento local».

Fernando Queiroga | Presidente da Câmara de Boticas
«É um hábito e uma tradição que não deixo perder, até pela solidariedade que tenho com o colega de Montalegre e pelo território barrosão. Desejo que seja um sucesso porque é êxito de toda uma região e, sobretudo, das pessoas que continuam a acreditar e querem aqui viver com a sua agricultura familiar».

Nuno Vaz | Presidente da Câmara de Chaves
«É uma feira que eu já frequentava com muito prazer. Agora como autarca olho para este certame de forma integrada. Em termos afetivos a relação é exatamente a mesma. Estas feiras são sempre espaços de afirmação de um território e de um saber específico. Lemos a Feira do Fumeiro de Montalegre como uma peça importante do puzzle da região do Alto Tâmega».

Amílcar Almeida | Presidente da Câmara de Valpaços
«Venho a esta feira com muito gosto. Os autarcas do Alto Tâmega são solidários. Temos um território diversificado e com muita riqueza que queremos dar a conhecer. O nosso maior drama é fixar gente e são estas iniciativas que ajudam a que isso aconteça». 

MONTALEGRE - XXVII FEIRA DO FUMEIRO

MONTALEGRE - XXVII Feira do Fumeiro
MONTALEGRE - XXVII Feira do Fumeiro
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