Dos assuntos em destaque, esteve o regime jurídico aplicável à prevenção de violência doméstica, à proteção e à assistência das vítimas. Os técnicos da área da ação social presentes, foram, também, elucidados sobre o papel crucial das casas de abrigo na reestruturação da vida destas pessoas, locais seguros para que as mesmas, com ou sem filhos, possam permanecer, ter aconselhamento e ajuda relativamente aos seus direitos, proteção social, habitação, emprego, regulação das responsabilidades parentais, entre outros. A par destas notas, a iniciativa teve como objetivo fundamental, clarificar as dúvidas dos técnicos, sendo reiterada a importância do levantamento de informação e das necessidades das vítimas que procuram apoio para, desta forma, agirem no terreno com respostas mais adequadas. A associação dispõe de um conjunto de técnicos devidamente habilitados que, de forma individualizada e especializada, prestam apoio gratuito e confidencial a todas as vítimas de crime ou violência ao nível jurídico, psicológico e emocional.
TEM A PALAVRA
Elisa Brites | Gestora do Gabinete de Apoio à Vítima da APAV de Vila Real
«É um dos trabalhos visíveis da nossa associação. Para além de apoiarmos as vítimas de crime, promovemos estas ações de sensibilização e formação para que possamos dar uma resposta mais eficaz. É extremamente importante que haja um trabalho em parceria, não só com as autoridades, mas também com toda a comunidade, desde os municípios, às instituições particulares de solidariedade social e restantes entidades que podem dar resposta às vítimas de crime».
