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Rede 'Bio Regiões' visitou concelho

22 Novembro 2018

A comitiva da rede internacional de Bio Regiões visitou o concelho de Montalegre. No Ecomuseu de Barroso estiveram em contacto com a história e cultura locais, seguindo-se as visitas a uma cozinha tradicional de produção de fumeiro e a uma exploração de gado de raça barrosã. Um périplo que resulta da adesão dos seis municípios do Alto Tâmega à Rede Internacional de Bio Regiões, que pretende implementar estratégias de desenvolvimento rural mais sustentáveis e que envolvam toda a comunidade.

Numa bio região, a promoção dos produtos biológicos articula-se em associação com a promoção do território e das suas peculiaridades, para atingir um plano de desenvolvimento das potencialidades económicas, sociais e culturais. O objetivo passa por incentivar o nascimento de mais bio regiões em Portugal, envolver toda a comunidade na gestão sustentável dos recursos locais, promover a cultura do biológico numa abordagem territorial, contribuir para um desenvolvimento atento à conservação dos recursos, o respeito do meio ambiente, a valorização dos diferentes locais e, desta forma, a qualidade de vida. Neste pressuposto, o concelho de Idanha-a-Nova foi o primeiro em Portugal a aderir à rede internacional Bio Regiões, seguindo-se agora os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, que fazem parte da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT).

TEM A PALAVRA

David Teixeira | Vice-presidente da Câmara de Montalegre
«É importante divulgarmos um caminho de valorização do nosso território que está a ser feito. Foi dado um passo muito importante para a região que formalizou a adesão a uma classificação muito importante para os territórios. Até ao momento, apenas o concelho de Idanha-a-Nova possuía essa categorização. Recebemos a comitiva que veio averiguar e confirmar o potencial deste território e, dessa forma, criar canais de comercialização dos nossos produtos, sempre muito naturais. Sobretudo, permitir aos nossos produtores uma mais-valia e valorização dos produtos. Uma produção bio reduz a quantidade e nós já não competimos dessa forma, mas sim com a qualidade. O mel e a carne barrosã são um bom exemplo disso. É mais uma porta para a valorização do Interior a atrair gente nova no sentido de os residentes melhorarem as condições de vida».

Salvatore Basile | Presidente da Rede Internacional de Bio Regiões (Itália)
«Penso que é muito importante que este território faça parte de uma Bio Região e que reconhece o tipo de produtores e a sua comunidade. É muito importante combinar a produção biológica e o turismo responsável e sustentável. Verificamos a qualidade da produção. É uma das caraterísticas. Não queremos produção extensiva. Encontramos muitos aspetos semelhantes com as bio regiões italianas. É uma paisagem muito bela e diversa. O modo de viver tem muita qualidade e merece que os jovens se fixem nesta zona».

Custódio Oliveira | Coordenador Nacional das Bio-Regiões
«Conhecemos as potencialidades dos seis municípios e acreditamos que são uma grande potência. A dimensão internacional nos produtos regionais é muito valiosa. O futuro é muito risonho. A produção bio é cada vez mais procurada pelos consumidores. Há muito mercado. Há imensas, e haverá cada vez mais, zonas com esta classificação privilegiada. Há uma linha transversal nas diversas áreas que tornam este projeto muito abrangente».

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