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Pitões | Inauguração do Centro Interpretativo do Lobo Ibérico (CILI)

Abriu na turística aldeia de Pitões das Júnias, o primeiro Centro Interpretativo do Lobo Ibérico (CILI) em Portugal focado nas populações selvagens deste predador e na história das suas relações com o Homem, localizado em plena área de ocorrência desta espécie. O equipamento, inaugurado pelo Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Carlos Miguel, vem «trazer nova atratividade ao território», e afirma-se como uma mais-valia para a valorização da espécie. Por sua vez, a presidente da autarquia, Fátima Fernandes, sublinhou que estamos perante uma estrutura de «excelência e única no território, que pode alavancar o turismo e a investigação.»
O primeiro Centro Interpretativo do Lobo Ibérico (CILI) em Portugal foi aberto em Pitões das Júnias, concelho de Montalegre. Estamos perante um espaço todo ele dedicado ao lobo, onde a própria arquitetura do seu interior projeta o visitante nas várias tipologias de fojos de lobo existentes na região do Barroso e nele se conseguiu apresentar uma imagem completa do lobo-ibérico (Canis lupus signatus) nas suas múltiplas perspetivas e contextos, como espécie selvagem, como parte integrante duma paisagem e como parte duma relação com o Homem, no passado e no presente. Trata-se de um projeto pioneiro, focado nas populações selvagens deste predador e na história das suas relações com o Homem, localizado em plena área de ocorrência desta espécie.
INVESTIMENTO
O valor financiado deste projeto foi de 256 297,74€, contemplando as despesas da obra física, mobiliário e informação cenográfica do interior, assim como estudos, pareceres de projetos e consultoria, publicidade e divulgação. O financiamento é do fundo FEDER através do programa de apoio NORTE 2020, sendo que o valor total elegível da candidatura foi 301 526,75€. De referir que a taxa de financiamento deste programa foi de 85%, pelo que o município de Montalegre comparticipou esta obra no valor correspondente ao autofinanciamento.
PITÕES DAS JÚNIAS
Pitões das Júnias, aldeia mítica e de montanha, é uma freguesia do concelho de Montalegre com 36,89 km² de área, 153 habitantes (Censos 2021), localizada a mais de 1.100 metros de altitude que devido ao seu impressionante enquadramento paisagístico, de morfologias distintas, zonas com as fragas e picos da Serra do Gerês a poente e noroeste, e o planalto da Mourela a nascente e nordeste, tornam Pitões das Júnias uma das aldeias mais visitadas do concelho de Montalegre e de todo o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). Pitões das Júnias, tal como os núcleos montanhosos da Peneda-Gerês e outras serras que integram a região do Barroso são considerados territórios historicamente mais ricos em lobo-ibérico de toda a Península Ibérica. Prova disso é o número considerado de fojos de lobo, nas mais diversas tipologias, que marcam um passado de perseguição e caça direcionada ao lobo, passando por objetos diversos que integram a mais profunda etnografia popular portuguesa, com uma tradição extensa de património imaterial, estruturado em histórias, lendas, canções e mitos. Por aqui homens e lobos partilham um mesmo território, mantendo uma relação próxima com particularidades singulares, de práticas ancestrais que cultivam e transmitem de geração em geração. Porém, é da atividade agropecuária, aliada ao tipo de gado e respetivo maneio e à própria gestão da paisagem, que o lobo-ibérico, o predador de topo nos ecossistemas ibéricos aqui se mantenha e coabita, pois, a sua permanência no território depende em absoluto da conservação das paisagens que integram as florestas, os matagais, as áreas de abrigo, os recursos hídricos, as populações de presas e de muitas outras espécies com que se relaciona e /ou que contribuem para que essas paisagens sejam ricas, saudáveis e sustentáveis.
TEM A PALAVRA
Fátima Fernandes | Presidente da Câmara de Montalegre
«Estamos perante um equipamento de excelência e único no território, que pode alavancar o turismo e a investigação. É fundamental contrariar a figura do lobo mau que nos incutiram desde pequenos. Não se trata de uma figura diabólica, mas de uma espécie selvagem que já existia neste território antes da ocupação humana. É importante que haja respeito por esta figura do lobo, que já foi de alguma forma sacralizada há muitos anos, ao mesmo tempo que é necessária uma maior proteção do pastoreio. Esta é assim uma forma de valorização e respeito pela espécie, mas também uma forma de valorizar o nosso território.»
Lúcia Jorge | Presidente da Junta de Freguesia de Pitões das Júnias
«Quero em meu nome pessoal e da freguesia de Pitões das Júnias que represento deixar aqui um agradecimento ao município Montalegre pela oportunidade e pelo reconhecimento do trabalho que Pitões das Júnias tem vindo a desenvolver no concelho, que devido a ser apenas possível apresentar uma candidatura por concelho e CIM, o seu executivo à data decidiu dar a oportunidade a Pitões das Júnias. O resultado é este magnifico centro interpretativo, que representa uma imagem completa do lobo ibérico nas suas múltiplas perspetivas e contextos, como espécie selvagem, como parte integrante duma paisagem, e como parte duma relação com o homem no passado e no presente a ser utilizado como mais uma alavanca de desenvolvimento ao território de Montalegre e do PNPG, o CILI.»





















