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Bento da Cruz - 100 anos | Um legado que transcende o tempo

25 Fevereiro 2025

O Município de Montalegre assinalou o centenário do escritor Bento da Cruz. A romagem ao cemitério da aldeia de Peirezes abriu a jornada de celebração que homenageou o ilustre autor barrosão. Um momento que contou com a presença de familiares e amigos. Uma contemplação que convidou à reflexão e estimulou bonitas lembranças.

A visita à casa onde viveu Bento da Cruz foi outra circunstância importante. O sol luminoso inspirou a partilha de pequenas partes da sua extensa obra literária, uma forma de valorizar e reforçar o seu legado. Um dia eternizado pelo descerramento de uma lápide comemorativa.

No auditório da Biblioteca Municipal de Montalegre, a tertúlia “Bento da Cruz, ONTEM, HOJE E SEMPRE!” uniu diferentes gerações à volta da valiosa herança cultural e literária deixada pelo autor. Um momento enriquecedor que salientou a sua influência na literatura. De salientar que brevemente será reeditado o livro “A Loba” e publicado “Hemoptise”, livro escrito sob o pseudónimo de Sabiel Truta.

Bento da Cruz, uma figura ímpar, escritor de uma vasta e singular obra de valor universal, onde está presente um olhar sensível e profundamente humano, deu um contributo inestimável à comunidade e ao concelho que tanto amava.

 

TEM A PALAVRA

Fátima Fernandes – Presidente da Câmara de Montalegre

«Louvamos e recordamos a memória do saudoso Bento da Cruz. O escritor que nos representa a todos, não só o nosso território, mas enquanto homens e mulheres que lutam, que vivem, resistem e procuram ser felizes. Quem neste cantinho encontra a felicidade e vai tentando combater a desdita. Temos uma força e uma vontade de vencer os elementos e as adversidades com uma alegria muito própria. Sumariamente é assim que o Bento da Cruz nos apresenta. Parabéns pelo legado que nos deixou todos os dias. Vamos ler e aproveitar a sua obra».

Fernando Rodrigues - Presidente da Assembleia Municipal de Montalegre

“foi um político. Foi um homem que fez literatura, mas era um jornalista. Foi deputado da nação, eleito pelo povo, e as suas intervenções na Assembleia da República foram sempre marcadas pela defesa do povo do concelho de Montalegre. O Bento da Cruz foi uma arma política que muitos não gostaram. Ele combateu com ideias, com livros, com o poder da palavra. A sua obra foi divulgada pela Câmara Municipal, por editores e, sobretudo, pelos amigos que acreditaram na sua importância”.

José Dias Baptista – Escritor

“Era meu compadre e conheci-o desde os meus 17 anos. Gostei muito desta celebração. Recomendo que leiam a obra porque é a melhor forme de o homenagear”.

Assunção Anes Morais- Presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes

“Foi um dia importantíssimo. Se estivesse cá estaria feliz e onde quer que esteja também estará. Tem uma obra fantástica e o mais importante é continuarmos e ler passar este testemunho às novas gerações. Que Montalegre também se faça ouvir nos locais do mundo através da pena de Bento da Cruz”.

Bela Cândida Azevedo - Professora e autora de uma tese de mestrado Bento da Cruz

“Foi gratificante estar aqui neste painel com tanta gente que o conhecia muito bem. Bento da Cruz é um manancial enorme a todos os níveis. O Barroso de Bento da Cruz não é apenas um lugar físico, é um estado de espírito onde se perdem e se reencontram significados”.

João Alves – Professor natural de Peirezes

“Os seus livros apresentam uma escrita trabalhada, que nos obriga a reler, a parar e a refletir. Estamos num tempo onde a uniformização da informação e da linguagem pode levar à perda das nossas raízes. A obra de Bento da Cruz, preserva e reafirma a nossa identidade. Que as novas gerações possam estuda-la e sentir orgulho neste nosso autor”.

António Baptista Lopes –

“Foi uma excelente evocação de Bento da Cruz nas várias dimensões, humana, política e literária. Foi uma forma muito bonita de celebrarem os 100 anos deste grande homem, deste grande humanista.”

Manuela Cruz – Filha

“O meu pai era o mundo para mim e acompanhei-o muitas vezes nas viagens até aqui quer eram sempre momentos de contemplação. Ela adorava Montalegre. Era um grande amor”.

Emanuel Cruz – Filho

“Gostava que ele tivesse visto que após dez anos da sua morte, neste dia, estiveram presentes muitos amigos. Sei que estaria feliz. Obrigado”.

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