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I Festival de Teatro | 'Centro Dramático de Évora'

11 Novembro 2018

A primeira edição do Festival de Teatro de Montalegre despediu-se, em grande, com a atuação do CENDREV (Centro Dramático de Évora) que levou ao auditório municipal a peça "Auto da Criação do Mundo" onde pontificaram os afamados Bonecos de Santo Aleixo. Um serão fantástico que encerrou, da melhor forma, este magnífico evento cultural.

TEM A PALAVRA

Fátima Fernandes | Vereadora da Educação e Ação Social da Câmara de Montalegre
«Foi uma excelente forma de terminar este Festival de Teatro de Montalegre. Foi uma representação diferente que já não víamos há muito tempo. Está no imaginário de todas as crianças. Penso que todos nós já vimos um espetáculo de marionetas. Estas têm a particularidade de serem uma tradição muito antiga do Alentejo. Alia o artesanato à poesia, a ironia e a brincadeira. Tivemos uma belíssima conversa, na biblioteca, antes do espetáculo, para conhecermos a sua história. Para o ano será diferente e já deixaram o compromisso de regressarem numa próxima edição do Festival de Teatro de Montalegre. Estamos muito gratos porque vieram de tão longe para nos proporcionarem um espetáculo tão maravilhoso».

Abel Neves | Mentor do evento
«Terminou de modo festivo. Sendo um festival não poderia terminar de outra maneira. As pessoas estavam avisadas deste ambiente, até para o espetáculo de encerramento. São uns notáveis marionetistas do Centro Dramático de Évora. Os bonecos de Santo Aleixo são um património maravilhoso da nossa cultural teatral popular. Montalegre teve a oportunidade de assistir a um espetáculo que tem percorrido o Mundo. Este festival foi pensado para as pessoas de Montalegre e arredores. No espírito de "geografia aberta", com um público diversificado. Estiveram cá pessoas de Chaves, Braga e do Porto. É maravilhoso. Penso que este conjunto de pessoas vão fazer o seu próprio balanço desta iniciativa que foi criada a pensar no público. No meu ponto de vista, estas pessoas já estão à espera que aconteça uma segunda edição do festival. Quem não veio vai estar à espera que chegue o próximo. Isso já é a dinâmica que se criou com o teatro. O festival é fazer com que as pessoas tenham um ânimo e um prazer enorme em estarem numa sala de espetáculos, fazendo elas próprias atos de cultura. Quem assiste, leva a memória e faz transportar estas ideias. O teatro sem público não é teatro. O ânimo que as pessoas ganharam com isto é que dá o brilhantismo a estas iniciativas».

Gorete Afonso | Responsável da Biblioteca Municipal de Montalegre
«Congratulo-me com o público. Foi graças às pessoas que se conseguiu ter este sucesso nesta oferta cultural. Teve uma equipa empenhada que fez jus a esta iniciativa que é uma mais-valia e que contou com a adesão da comunidade. A iniciativa "Sinais" foi excelente. Apesar de não ter uma adesão massiva, mas quem esteve presente mostrou todo o interesse e assiduidade. Ficamos a entender melhor tudo o que envolve o teatro. Foi um privilégio privar com pessoas que fizeram questão de partilhar o seu conhecimento com tanta humildade e sabedoria. Um bem-haja à comunidade e ao município pelo arrojo e pelo investimento que fez nesta iniciativa que muito honra Montalegre. O Abel Neves fez jus a este desafio lançado no âmbito de uma Feira do Livro. Viva a cultura!».

José Russo | Centro Dramático de Évora (CENDREV)
«Temos a experiência de termos feito espetáculos em muitos sítios e com públicos muito diferentes, até na língua. Já fizemos apresentação em locais onde não entendem nada do que dizemos. O espetáculo consegue comunicar apesar de não se entender aquilo que é dito. Isso é espantoso. Os outros elementos, a iluminação, os sons, os toques dos bonecos na madeira, as cantigas, são um conjunto de elementos que comunicam. Foi mais uma experiência gratificante. Sendo Montalegre um povo que está distante da cultura alentejana, mas há, também, afinidades e sinais de comunicação entre as duas regiões. Hoje sentimos que era importante convidarmos o público a ver a arte de trás do nosso cenário. Nem sempre fazemos isso. As pessoas ficam surpreendidas com a dimensão reduzida dos bonecos. Confirmou-se que é um espetáculo que faz a comunicação em qualquer território. Desde que as pessoas venham assistir ao nosso espetáculo já estamos a contribuir para a preservação e salvaguarda deste património».

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