



- Munícipe
- Município
- Balcão Online
- Ordenamento do Território
- Cultura
- Área Social
- Recursos Humanos
- Desporto
- Gabinete de Apoio ao Emigrante
- Imprensa
- Newsletters
- Eleições
- BUPi - Balcão Único do Prédio
- Defesa do Consumidor
- Livro de Reclamações Eletrónico
- Informações Úteis
- Consultas Públicas
- Transportes
- Programa de Cumprimento Normativo
- Contactos do Município
- Empreendedor
- Turista
- Autarquia
- Munícipe
- Município
- Balcão Online
- Ordenamento do Território
- Cultura
- Área Social
- Recursos Humanos
- Desporto
- Gabinete de Apoio ao Emigrante
- Imprensa
- Newsletters
- BUPi - Balcão Único do Prédio
- Eleições
- Defesa do Consumidor
- Informações Úteis
- Livro de Reclamações Eletrónico
- Consultas Públicas
- Transportes
- Programa de Cumprimento Normativo
- Contactos do Município
- Empreendedor
- Turista
- Autarquia
Autarquia ajuda famílias ucranianas

Orlando Alves, na qualidade de presidente do município de Montalegre, entregou ajuda financeira a três famílias ucranianas que foram acolhidas pela autarquia. Para além da vertente financeira, foi disponibilizada habitação e computadores (com banda larga) para as crianças de cada agregado familiar. Recorde-se que este tipo de ação tem sido praticado por vários municípios portugueses que, desta forma, tentam minorar o sofrimento causado pela guerra que assola a nação ucraniana.
Portugal tem seguido de forma próxima e atenta a evolução da situação na Ucrânia, em estreita articulação com os parceiros da NATO e da União Europeia, participando de forma ativa e solidária nos esforços internacionais para apoiar a saída de cidadãos ucranianos e lusodescendentes e acolher todos aqueles que escolham o nosso país como destino. Neste contexto, o município de Montalegre associou-se a todo este movimento tendo já recebido três famílias ucranianas com ligações a outros ucranianos já cá residentes, uma constituída por quatro elementos (avó, mãe, pai e filho menor) e duas constituídas por uma mãe e um filho(a) menor.
APOIOS
Assim sendo, a autarquia de Montalegre determinou - de acordo com esta situação excecional e de emergência social em torno destas famílias refugiadas da Ucrânia, registadas no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e sinalizadas pelos serviços de Ação Social do município - os seguintes apoios que irão vigorar até à integração socioprofissional destas famílias e no máximo até três meses, renovável por iguais períodos:
- Arrendamento temporário de habitação sendo esta adequada ao número de pessoas do agregado familiar a ser paga pelo Município de Montalegre bem como aquisição de equipamento doméstico que seja necessário;
- Atribuição de apoio pecuniário temporário;
- Sinalização ao Núcleo da Cruz Vermelha, em Montalegre, para que lhes seja atribuído cabaz semanal de alimentos;
- Equiparação ao Escalão 1 do abono de família para efeitos de Ação Social Escolar para todas as crianças/jovens que venham a frequentar as escolas do concelho;
- Atribuição, a título de empréstimo, de um computador e banda larga a cada um dos alunos que assim o necessite.
TEM A PALAVRA
Orlando Alves | Presidente da Câmara de Montalegre
«De acordo com os compromissos institucionalizados que decorrem da obrigação que temos de apoiar os cidadãos da Ucrânia que têm permissão para a chamada residência temporária, há um conjunto de mecanismos legais que podemos implementar e colocar à disposição desta gente que perdeu tudo o que tinha. Alguns perderam a família. Temos que ajudar a encontrar forma de refazer a esperança. De acordo com o regulamento, há apoios financeiros que podemos canalizar. Estamos muito reconfortados connosco mesmo por podermos ir ao encontro da satisfação das necessidades primárias destas pessoas. Já conseguimos dar a todos uma habitação. Temos trabalhado em conjunto com a Cruz Vermelha de Montalegre que oferece os alimentos. Temos fornecido computadores para as crianças que estão em idade escolar. As questões de saúde também estão a ser trabalhadas com o Centro de Saúde. O que estamos a fazer aqui é o que se faz por esse Portugal abaixo e nos países da União Europeia. São refugiados que têm o direito de ter uma vida digna. Quero deixar o meu reconhecimento público à Dr.ª Maria João Pedreira que tem sido uma presença constante na vida destas pessoas e que está a fazer um trabalho excelente. A escola também potencia serviços de psicologia para que rapidamente esqueçam o som terrível das bombas. Entretanto, está combinado um encontro para o próximo dia 24, no auditório municipal, onde irá ocorrer um concerto comemorativo do 25 de abril. No dia 25 serão nossos convidados para a cerimónia de celebração do aniversário da revolução. Temos de perceber que estamos perante gente que perdeu tudo. Chegaram com a roupa do corpo e nada mais. É um dever da sociedade dar guarida e saber integrar esta gente que teve que sair da sua casa e do seu país.»









