Município | Protocolos com Baldios e Associações

19 Junho 2023

Foram renovados e assinados, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma série de protocolos relativos às equipas de sapadores florestais das comunidades de baldios e associações do concelho. Cada uma recebeu 30 mil euros, verba que irá reforçar os meios de prevenção e combate ao flagelo dos incêndios e intempéries, assim como melhorar os meios de proteção e salvaguarda de pessoas e bens no concelho. Em representação do município de Montalegre, esteve a presidente Fátima Fernandes.

CONCELHO | BALDIOS/ASSOCIAÇÕES

Comunidade Local dos Baldios - Cabril (Márcio Azevedo)
Comunidade Local dos Baldios - Fafião (Raúl Costa)
Comunidade Local dos Baldios - Outeiro (Bruno Pereira)
Comunidade Local dos Baldios - Pitões das Júnias (Lúcia Jorge)
Associação Agro-Florestal das Terras do Barroso - Salto (Domingos Jorge)
Coopbarroso - Montalegre (Nuno Sousa)

SAPADORES FLORESTAIS | FUNÇÕES

- Prevenção dos incêndios florestais através de ações de silvicultura preventiva, nomeadamente da roça de matos e limpeza de povoamentos, da realização de fogos controlados, da manutenção e beneficiação da rede divisional, linhas de quebra-fogo e outras infraestruturas do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI);
- Vigilância das áreas a que se encontra adstrita no Plano Operacional Municipal (POM);
- Primeira intervenção em incêndios florestais, operações de rescaldo e vigilância ativa após rescaldo;
- Sensibilização do público para as normas de conduta em matéria de ações de prevenção, do uso do fogo e da limpeza das florestas, nomeadamente através da sua demonstração.

TEM A PALAVRA

Fátima Fernandes | Presidente da Câmara de Montalegre
«Considerando o número muito significativo de ocorrências no nosso concelho, as alterações climatéricas que temos assistido e tendo em conta a nossa obrigação de proteger a floresta, os bens e as pessoas, foi renovado este protocolo. Pela primeira vez, foi assinado com algumas entidades aqui presentes. Como sabemos, o ICNF paga 110 dias por ano. Nesse sentido, faltam dois terços do ano em que estes homens (sapadores florestais) precisam de receber o seu ordenado. Assim sendo, a Câmara Municipal ajuda nesse desiderato para manter estes postos de trabalho tão necessários no nosso território.»