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'Ponte da Assureira' | Município e Exército assinam protocolo

29 Maio 2019

A município de Montalegre assinou esta manhã um protocolo de colaboração com o exército português através do Regimento de Engenharia n.º 3, sediado em Espinho, com vista a construir o acesso, em terra batida, até à "Ponte da Assureira". Os trabalhos iniciam segunda-feira e devem prolongar-se nos próximos nove meses. Os custos, suportados pela autarquia, devem ultrapassar os 100 mil euros.


Está por dias o fim do impasse vivido nos últimos anos no que respeita à Ponte da Assureira, obra iniciada em 2010 e que nunca teve um acesso de ligação. Um dossier que se revelou de difícil gestão e que agora irá ter "luz" com a assinatura do protocolo entre o município de Montalegre e o exército português. Uma parceria que irá ligar os dois municípios (Montalegre e Chaves) pela ponte, uma aspiração da autarquia barrosã que agora caminha para a realidade.

OBRA ARRANCA 2.ª FEIRA
Caso o tempo ajude, os trabalhos (a iniciar já segunda-feira) terminam perto do início da próxima Primavera. Apesar do efetivo em pessoal e equipamentos ser variável de acordo com a fase em que a obra se encontrar, está estipulado que a primeira fase da operação envolva o emprego de cerca de quatro a cinco militares, com um trator de lagartas, uma escavadora de lagartas e uma retroescavadora.
Para já, nesta primeira fase, a estrada será em terra batida. Logo que o município de Chaves declare intenção de proceder ao asfalto, Montalegre irá prontamente acompanhar esse desejo. Ao todo, falamos de um troço rodoviários de 1,5km (1.300 metros afetos a Montalegre e 200 pertencentes a Chaves). Em relação a Chaves, o presidente da autarquia, Nuno Vaz, já disse publicamente que está a trabalhar numa solução idêntica e que tem em curso diligências com vista à assinatura de um protocolo com o exército.
Nota final para sublinhar que ambos os municípios têm que suportar custos relacionados com a intervenção, como o alojamento dos militares, alimentação, combustível, entre outros.

TEM A PALAVRA

Orlando Alves | Presidente da Câmara de Montalegre
«Temos as balizas da intervenção no protocolo que assinamos. Não quantificamos com exatidão o valor da intervenção. O compromisso que temos é de pagar a preços muito baixos as horas de laboração das máquinas. Contudo, perspetivamos um valor que ultrapassa os 100 mil euros. Independentemente dos valores, é uma parceria muito importante. É a única forma de Montalegre honrar os seus compromissos e colocar na "Ponte da Assureira" os encaixes que a permitem estar transitável. É a primeira fase. Fica em condições de ser usada. A plataforma fica com a mesma largura que tem a estrada de ligação a Chaves. É retocada com uma camada de tout-venant e assim vai ficar até que tenhamos da parte do município de Chaves a indicação do retoque final».

Rui Paulo Costa | Comandante do Regimento de Engenharia n.º 3 (Espinho)
«Esta obra surge por um pedido do município para apoio do exército que resulta na construção de 1.500 metros de estrada. Estes trabalhos fazem parte da nossa missão, no apoio ao bem-estar e desenvolvimento da população. Iniciamos os trabalhos no dia 3 de junho e decorrem ao longo de nove meses. Serão condicionados por outras missões como é o caso dos incêndios. Fazemos estes trabalhos em vários concelhos e vamos, também, apoiar o Instituto de Conservação da Natureza (ICNF) na limpeza da floresta».

"PONTE DA ASSUREIRA" | PROTOCOLO - Município de Montalegre e Exército Português

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