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58.º Concurso Pecuário de Ferral

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58.º Concurso Pecuário de Ferral
58.º Concurso Pecuário de Ferral
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58.º Concurso Pecuário de Ferral
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58.º Concurso Pecuário de Ferral
58.º Concurso Pecuário de Ferral
07 Setembro 2009
Evento voltou a cumprir a tradição em mais uma manifestação de louvor à raça barrosã. Sem surpresa, os primeiros prémios voltaram a viajar para o Minho. Agricultores do concelho de Montalegre são cada vez menos o que desgosta uma organização que tudo faz para não deixar cair um dos concursos pecuários mais emblemáticos da região.
A Junta de Freguesia de Ferral em colaboração com a Câmara Municipal de Montalegre, Direcção-Geral de Veterinária e com a orientação e regulamentação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Zona Agrária de Barroso, AMIBA e ANCGRB, promoveu o 58.º concurso pecuário de gado bovino de raça barrosã. Falamos de um concurso reservado, exclusivamente, a gado bovino da raça barrosã devidamente inscrito no livro genealógico da raça, existente nos concelhos de Montalegre, Boticas, Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho, Fafe e Guimarães.
 
NÍVEL TÉCNICO ELEVADO
 
Há mais de 30 anos no cargo de secretário técnico do livro genealógico da raça barrosã, José Leite falou desta forma do que observou em Ferral: «foi um concurso óptimo de nível técnico elevado. Tivemos aqui os melhores reprodutores, pelo menos a nível dos machos, que existem da raça barrosã. Uma boa participação também das pessoas. É um dos concursos carismáticos deste país e estou aqui, naturalmente, com todo o gosto».
 
LUTADORES E SOFREDORES
 
Interrogado sobre o actual momento da raça barrosã, José Leite mostrou solidariedade junto dos agricultores da região: «o que posso dizer é que os agricultores do Barroso são uns lutadores e uns sofredores. A época é de crise, como sabem. Quem pagou a crise foram sempre os agricultores e continuam a pagá-la. Deviam ser mais apoiados por quem de direito. O que se verifica é que continuam a pagar a factura. Cada vez são mais pobres, cada vez têm menos recursos».
Sobre o futuro, o técnico não desenha um caminho promissor: «repare, por alturas do 25 de Abril existiam mais de 200 mil cabeças de gado. Hoje não chegam a 7 mil. O que nós temos que fazer é apoiar a venda destes animais. Por exemplo, a DOP teve a sua vantagem como teve, em tempos, quando nós exportávamos carne para Inglaterra, isto é, não há intermediário. O problema são os custos. Repare: um agricultor tem que pagar, pelo menos, a seis entidades e, no fim, às finanças. Como é que é possível termos uma carne competitiva? Temos que fazer uma pausa para que não seja sempre o mesmo desgraçado a pagar».
 
TRADIÇÃO
CUMPRIDA
 
Entre os presentes no 58.º concurso pecuário de Ferral, esteve Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre que não escondeu a satisfação pelo que viu: «é um concurso que cumpre a tradição. Correu bem. Este ano conseguiu atrair muitas cabeças de gado barrosão, de muita qualidade, gado local e na sua maioria, infelizmente, gado do Minho. Acaba por ser uma grande animação. O que se pretende é mostrar a qualidade da raça e fazer com que os nossos agricultores se habituem, cada vez mais, com este gado e o possam produzir. É uma raça autóctone, específica do Barroso, pelo que temos que a defender».
Confrontado com a questão se faz sentido apoiar um certame cujos protagonistas não residem no concelho, o autarca respondeu nestes termos: «é uma questão que se discute realmente. De facto, porque se faz um concurso pecuário, se dão prémios, quando a grande maioria dos concorrentes não são de cá...bom...há uma tradição que se respeita e que nós devemos respeitar. O facto de virem produtores de fora ajuda a puxar pelos nossos, mas ajuda também a estimular os nossos agricultores para se proteger a raça que em termos de qualidade da carne é única no país e no Mundo».
O evento terminou com a habitual entrega de prémios e almoço-convívio numa unidade hoteleira da freguesia, certame que foi aproveitado pelo ainda presidente da Junta de Ferral, José Miranda Alves, agradecer a todos aqueles que o apoiaram desde a primeira hora. Um discurso de despedida que encerrou um dos melhores concursos pecuários dos últimos tempos.
 
CLASSIFICAÇÕES
 
1.ª Classe VACAS
(depois do 2.º desfecho, 1.º parto)
 
1.º concelhio - Teresa Dias Miranda (Montalegre)
 
1.º Joaquim de Oliveira Gonçalves (Cabeceiras de Basto)
2.º Deolinda da Silva Rodrigues (Fafe)
3.º António Miguel Dias Teixeira (Abadim)
 
2.ª Classe TOUROS
(depois do 2.º desfecho)
 
1.º concelhio - António Morais da Costa (Montalegre)
 
1.º José Carvalho da Silva (Guimarães)
2.º Carlos Manuel Gonçalves Cunha (Fafe)
3.º Joana Patrícia Costa Gonçalves (Vieira do Minho)
 
3.ª Classe NOVILHAS
(com 1.º desfecho, sem parto)
 
1.º concelhio - Teresa Dias Miranda (Montalegre)
 
1.º Deolinda da Silva Rodrigues (Fafe)
2.º José Manuel da Costa Oliveira (Cabeceiras de Basto)
3.º Joaquim Oliveira Gonçalves (Cabeceiras de Basto)
 
4.ª Classe NOVILHOS
(com 1.º desfecho)
 
1.º concelhio - António Jorge Correia Teixeira (Salto)
 
1.º José Carvalho da Silva (Guimarães)
2.º Deolinda da Silva Rodrigues (Fafe)
3.º Carlos Manuel Gonçalves Cunha (Fafe)
 
5.ª Classe MAMOTAS
(sem desfecho)
 
1.º concelhio - Teresa Dias Miranda (Montalegre)
 
1.º Carlos Manuel Gonçalves Cunha (Fafe)
2.º Ana Emília Veloso Fernandes (Arcos de Valdevez)
3.º Joaquim da Costa Ferreira (Cabeceiras de Basto)
 
6.ª Classe MAMOTOS
(sem desfecho)
 
1.º concelhio - António Jorge Correia Teixeira (Salto)
2.º concelhio - Mário Pereira Dias (Montalegre)
 
1.º José Carvalho da Silva (Guimarães)
2.º José Carvalho da Silva (Guimarães)
3.º Joana Patrícia Costa Gonçalves (Vieira do Minho)