Chama da Solidariedade em Montalegre

O projecto "Chama da Solidariedade" passou pelo concelho de Montalegre. Falamos de uma iniciativa da CNIS em parceria com a UDIPSS (União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social) de Braga, Vila Real e Viseu. A "chama" despediu-se do concelho de Braga, pelo Cambedo, onde marcou presença, na sua recepção, o Governador Civil de Vila Real, Alexandre Chaves, representantes da Câmara Municipal de Montalegre e da CNIS.

 

 

A "Chama da Solidariedade", no distrito de Vila Real, iniciou o périplo em Montalegre (consultar programa anexo) passando depois por Chaves (onde pernoitou). Até sábado ainda vai passar por Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Régua. O trajecto culmina no distrito de Viseu.

De sublinhar que estamos a falar de um evento que consiste no transporte de uma chama, em tudo idêntica à Chama Olímpica, que envolve toda a população civil e seus parceiros. Para além de ter como principal objectivo, como já foi vincado, a promoção da Festa da Solidariedade, é também «um canal de transmissão da identidade e dos princípios do sector social nomeadamente os da solidariedade e do serviço ao bem comum».

Ao longo do percurso a chama poderá ser transportada a pé, de carro, a cavalo, de bicicleta, de motociclo, de balão, de barco, etc.

 

 

Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, congratulou-se com esta iniciativa que a classificou de extrema importância mais não seja para "chocar" com o dia a dia: «a Câmara de Montalegre associa-se a esta iniciativa com o máximo de responsabilidade. Nós somos um país solidário, mas é bom que se apele, que se lembre que é preciso continuarmos com este trabalho. Estes valores são muito importantes». Sempre no mesmo tom, afirmou: «precisamos de ter mais solidariedade. É preciso que saibamos dar valor àquelas pessoas que cuidam dos idosos, dos doentes, das crianças, tantas vezes em voluntário, sem interesse algum...é uma obrigação nossa fazer este reconhecimento. É uma obrigação fazer o reconhecimento às associações de todo o país, do concelho, tantas vezes a viver em dificuldades, por isso, o meu louvor a essa gente que luta pelo bem comum».