Gastas 350 toneladas de sal

O Inverno rigoroso que se tem feito sentir na região tem provocado as maiores preocupações. Uma delas é manter as estradas transitáveis face à muita neve, este ano em quantidades anormais, que tem visitado, neste caso, o concelho de Montalegre. Em resposta, a autarquia, na sequência do que tem sido feito nos últimos anos, possui neste momento nove máquinas de limpar neve e seis espalhadores de sal.

 

 

Dois dos espalhadores de sal estão aplicados em duas moto niveladoras e os outros quatro são reboques, adquiridos recentemente, puxados por tractores. Só os reboques custaram perto de 70 mil euros (66.757,60€).
Em relação aos limpa-neve, são duas moto niveladoras e mais sete retro escavadoras com um frontal próprio aplicado para o efeito. As lâminas para engatar na retro, no lugar do balde da frente, custaram, cada uma, cerca de 4 mil euros. Quatro destas máquinas são da Câmara de Montalegre sendo três privadas onde cada uma tem o seu percurso definido entrando em função logo que neva.

 

 

Para termos uma mínima noção do investimento que a Câmara de Montalegre realizou nesta matéria, refira-se que, desde Dezembro, foram adquiridas 350 toneladas de sal, gastando, com isso, cerca de 30 mil euros (28.533,39€).
Fernando Rodrigues defende que este investimento da edilidade tem por objectivo «manter a circulação nas estradas do concelho ou pô-las transitáveis o mais breve possível, sobretudo nas zonas mais altas e, ao mesmo tempo, garantir mais segurança servindo, deste modo, melhor as pessoas». Neste ponto, o presidente da Câmara de Montalegre recorda que «antigamente as populações estavam isoladas aos 10 e 15 dias com a neve, mas hoje a realidade é diferente. Os tempos são outros e somos todos mais exigentes» daí que, sublinhe o autarca, «a protecção civil tem de responder também de forma mais atempada, profissional e eficaz».

 

 

Para além das despesas de investimento na transformação das máquinas e aplicação dos frontais para a neve, nos espalhadores de sal e no próprio sal, há ainda que referir os gastos com o combustível e com o pessoal. Por exemplo, só desde o passado mês de Dezembro, a autarquia pagou cerca de 10 mil euros em horas extraordinárias (8.618€).