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Congresso Europeu de Charnecas

18 Junho 2011
Montalegre recebeu o fecho do Congresso Europeu de Charnecas, evento organizado pelo Grupo de Ecologia da Universidade de León (Espanha). Trata-se da 12.ª edição deste encontro europeu iniciado, no passado dia 2, na zona de Astúrias, costa Cantábrica, seguiu-se a cordilheira Cantábrica e terminou em Montalegre
No âmbito da Rede Europeia de Charneca, (ou rede Natura 2000), criada para capacitar todas as pessoas envolvidas ou interessadas na preservação destes habitats, desde a pesquisa ecológica, conservação da vida selvagem até à formulação e implementação de políticas, decorreu em Montalegre a fase final do Congresso Europeu de Charnecas (UTAD). Trata-se de um encontro de trabalho que envolve investigadores e gestores de áreas protegidas de vários países da Europa.
 
OBJETIVOS

Organizado pelo Grupo de Ecologia da Universidade de León (Espanha), esta 12.ª edição do encontro europeu começou no passado dia 2 de Junho na zona de Astúrias, costa Cantábrica, seguiu-se a cordilheira Cantábrica e terminou agora em Montalegre.
Sob o tema "Charnecas do sul da Europa - paisagens diversas sob a mudança global", o congresso foca a importância da conservação deste tipo de ecossistemas em zonas húmidas de planalto ou fundo de vale com urzes e tojos ou mesmo pastagens, como é o caso do concelho de Montalegre, que são caraterizadas por altos valores de biodiversidade, por fornecer serviços de ecossistemas relevantes (principalmente de aprovisionamento e cultural) e pelo facto da sua manutenção depender das atividades humanas tradicionais (pastorícia e corte de mato).
 
VÁRIOS PAÍSES
PRESENTES
 
Estão a participar especialistas de 10 países da Europa (Noruega, Finlândia, Dinamarca, Bélgica, França, Holanda, Alemanha, Polónia, Portugal e Espanha) que partilham ideias e conhecimentos sobre gestão e conservação destes ecossistemas no novo cenário de mudança global.
"A gestão e restauração da Charneca - a chave para manter a biodiversidade" e "O futuro de charnecas do Sul sob a mudança global" são dois temas centrais do congresso.
O programa envolve palestras e comunicações científicas e técnicas, combinadas com visitas no terreno.
Da organização, Leonor Calvo, professora de ecologia da Universidade de Leon, no caso do concelho de Montalegre «representa uma visão totalmente diferente dos ecossistemas típicos da Europa porque estão situados no limite da zona sul de toda a área Europeia de distribuição de Charnecas e têm uma biodiversidade que não existe noutros sítios».
A investigadora referiu ainda «fizemos visitas ás aldeias do Parque Nacional da Peneda Gerês, serra da Mourela e Mosteiro de Pitões das Júnias» para mostrar aos congressistas, para além da paisagem, os aspetos culturais, como a paisagem atual «depende da atividade do homem ao longo dos anos e que implicações terá a perda dessas atividades culturais como a agricultura, a criação de gado e outras».
 
ECOMUSEU
COMO EXEMPLO
 
Um dos exemplos de sucesso em destaque neste congresso e que mereceu visitas no terreno é o projeto "A conservação dos urzais e o desenvolvimento sustentável no planalto da Mourela", explicou o presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues, que valorizou «a presença dos investigadores e técnicos de áreas protegidas que vêm aqui para trocar experiências que se têm desenvolvido nas regiões de montanha e zonas rurais. Nós quisemos-lhes transmitir também algumas das nossas experiências como a experiência do Ecomuseu mas uma experiência muito recente foi o investimento que se fez no tratamento dos urzais da Mourela, que beneficiou as pastagens, a economia e que permite outra rentabilidade para os agricultores».
Congresso Europeu de Charnecas
Congresso Europeu de Charnecas
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