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Câmara Municipal de Montalegre
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TDT - Sessão de esclarecimento

16 Março 2012
O salão nobre da Câmara Municipal de Montalegre acolheu uma sessão informativa, promovida pela DECO (em parceria com a ANACOM) e com o apoio da edilidade. A iniciativa foi dirigida a públicos distintos, como juntas de freguesia, técnicos de autarquias e de ação social (IPSS) e paróquias. O intuito foi esclarecer aos presentes dúvidas relacionadas com a televisão digital terrestre (TDT). No final da palestra o público mostrou-se satisfeito com a informação apresentada, contudo, «a sensação de discriminação pela negativa é o maior lamento que levamos de tudo isto», afirma Orlando Alves, vice presidente da autarquia.
A televisão digital terrestre (TDT), em Portugal, tem sido um motor gerador de várias questões. A pouco tempo do "apagão analógico", assiste-se a redobradas sessões de divulgação e de esclarecimento. Em Montalegre passou a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), em paralelo com a Autoridade Reguladora das Comunicações Postais e das Comunicações Eletrónicas (ANACOM), onde foi realizada uma sessão informativa para todos os interessados. Este momento contou com o apoio da Câmara Municipal e à chamada compareceram presidentes da junta, párocos, técnicos da autarquia, entre outros.
 
«DISPARATE»
 
Orlando Alves, vice presidente da Câmara Municipal de Montalegre, referiu que «foi uma sessão interessante». Não quis deixar de «agradecer a presença e disponibilidade do representante da DECO» porque, segundo o político, «é a única entidade que, não regulando nada, está sempre ao dispor do cidadão» e «todos nós devemos ser associados». Depois de ouvir as informações, «ficámos a conhecer melhor os contornos deste disparte», assim denomina Orlando Alves a situação. Ato contínuo, explica que «estão a obrigar os portugueses a consumir um determinado sinal, a que chamam digital, quando nós éramos tão felizes com o analógico». Estamos perante uma «situação de dualidade e de discriminação muito grande», na qual «o litoral continua a servir de tudo e ao interior tudo é negado». Em reforço da ideia, lamenta que «mais uma vez estejamos a ser descriminados pela negativa».
 
«ESCLARECIDO,
MAS NÃO CONVENCIDO»
 
A desilusão de não ter estado presente nenhum elemento da ANACOM ou PT foi compartilhada por todos. Paulo Barroso, presidente da junta de freguesia de Tourém, comenta que «saio daqui esclarecido no que diz respeito à DECO, mas não vou convencido». A desilusão é reforçada deste modo: «porque pensava que estava aqui alguém da ANACOM, que é a entidade responsável por toda essa instalação, e não estava». Dessa forma, «não pude formular as questões que pretendia». Todavia, o representante da freguesia de Tourém crê que, «em relação à TDT vamos ser muito penalizados». No caso concreto, «não é só com a TDT, o mesmo acontece com as comunicações móveis, que não existem». Estamos perante «mais uma situação de discriminação» e resta «aguardar que haja alguém que consiga dar um abanão nisto» e «que, de uma vez por todas, sejamos todos iguais». A mensagem que Paulo Barroso vai transmitir à população «é que vou tentar ajudar no que puder e levar à aldeia um instalador da PT, para que ele possa esclarecer as pessoas e elas possam tomar uma decisão». Com consciência que «é um custo e que as pessoas não vão encarar bem isto», é esperado «um debate muito aceso».
 
«OBRIGADOS A COMER»
 
Venda Nova também esteve representada, na figura de Jorge Silva, presidente da junta de freguesia. Feitas as contas, diz «estar mais esclarecido», porém, compartilha a desilusão «de não ver aqui ninguém da outra parte para poder explicar questões mais técnicas». Aos cidadãos, Jorge Silva vai dizer-lhes que «só temos uma solução». Essa passa por «comprar os aparelhos e pagar». Certo de que «há lugar a alguns reembolsos», faz fé que «a maior parte vai gastar muito dinheiro». É um serviço que «nos é imposto» e somos «obrigados a comer, nem que não queiramos». Sem se deter, salienta que «as pessoas são obrigadas porque não têm outra solução», nem «há lei da concorrência aqui».
 
«FOI DAS MELHORES SESSÕES»
 
Francisco Vieira, em representação da DECO, foi o técnico que ajudou a dissipar algumas duvidas aos habitantes de Barroso. Descreve este ação como «um espaço para esclarecer as populações desta mudança do sinal analógico para o digital», ao nível de «questões técnicas, montagem, instalação, verificação do tipo de sinal...». Em Montalegre a «sessão foi muito boa», «das melhores e mais participadas». Afiança que essa ocorrência fica a dever-se ao facto da «população se sentir mais injustiçada», porque «é uma zona com pouco sinal digital terrestre». Essa condicionante obriga a «que a receção tenha que ser efetuada via satélite» e isso «acarreta custos superiores e maior burocracia no processo», conclui.
 
PÚBLICO-ALVO
 
- Juntas de Freguesia
- Técnicos de autarquias
- Técnicos de Ação Social (IPSS)
- Paróquias
 
QUESTÕES-ALVO
 
- O que é a TDT?
- Quem precisa de mudar?
- O que tenho de fazer?
- Comparticipação de equipamento TDT
- O que fazer em caso de problemas?
- Como reclamar?
 
Reportagem TV BARROSO
 

TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento
TDT - Sessão de esclarecimento