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Vespa Asiática (2016) - Sessão de esclarecimento

Vespa Asiática (2016) - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
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Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
Vespa Asiática - Sessão de esclarecimento
16 Outubro 2014

Ainda sem registo oficial no concelho de Montalegre, a vulgarmente conhecida "vespa asiática" mereceu uma sessão de esclarecimento que teve o envolvimento da autarquia na figura do vice-presidente David Teixeira. A palestra, feita nas instalações do quartel dos bombeiros de Montalegre, teve como foco os agentes que terão de intervir nas solicitações dos particulares e tentar sensibilizar a comunicação social para esmorecer o alarmismo que rodeia esta matéria.


Chegou à Europa em 2004 (França) e foi vista, pela primeira vez, em Portugal em 2011. No concelho de Montalegre, apesar de ainda não haver qualquer dado oficial, tem provocado alarido suficiente a ponto de ter sido promovida uma sessão pública de esclarecimento nas instalações do quartel dos bombeiros de Montalegre. Falamos da vespa velutina, mais conhecida por "vespa asiática" ou até "vespa assassina". O alarme na população é de tal ordem que chegam aos telefones dos bombeiros uma média de seis chamadas diárias. Uma praga que surgiu na China e que tem colocado os "olhos em bico" à comunidade portuguesa, em grande parte alicerçada pelo que tem sido transmitido na imprensa, defende João Paulo Costa, um dos oradores desta sessão pública, que falou em nome do Agrupamento de Produtores de Mel de Barroso, coadjuvado pela técnica Carla Teixeira, responsável pela exposição apresentada.
 
«NO NOSSO CONCELHO NÃO HÁ QUALQUER REGISTO»
 
Particularmente atento esteve David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre e Comandante dos Bombeiros Voluntários de Montalegre. Para o autarca fez todo o sentido avançar para esta sessão de esclarecimento: «foi importante esclarecer a população, os agentes que, no fundo, são responsáveis por ajudar a resolver esta situação da "vespa asiática". Felizmente, no nosso concelho ainda não há qualquer registo». David Teixeira fez questão de esclarecer que a "vespa asiática" «tem sido confundida com a vespa crabro (vespa europeia)». Daí que tenha deixado o alerta: «vamos tentar não destruir, de forma indiscriminada, tudo que aparece». Neste sentido, «foi importante esta ação de formação e de sensibilização porque foram afinados procedimentos entre a Direção Geral de Veterinária, Câmaras Municipais e os agentes da Proteção Civil, sejam privados sejam os bombeiros que são os que estão mais próximos das populações».
 
RIGOR NAS INTERVENÇÕES
 
O autarca referiu ainda que «sai daqui o compromisso de a comunicação circular melhor entre todos os agentes e de apenas intervir onde haja perigo de ataque às pessoas (casas, armazéns, palheiros...) ou em áreas muito próximas às casas». Não se verificando estes pressupostos «não vamos continuar a queimar os ninhos de vespas crabro e esperemos que tão cedo não se verifique o aparecimento da vespa asiática».
 
«VESPA ASIÁTICA IRÁ CHEGAR»
 
Por sua vez, o veterinário João Paulo Costa confessou que mais tarde ou mais cedo irá chegar a "vespa velutina". O aparecimento terá mais dificuldade em vigar nas zonas frias e altas do Barroso em contraponto com as zonas baixas e de maior temperatura. Um facto que exige preparo e afinco na capacidade de resposta: «nada melhor do que a gente estar preparado para algo que possa surgir. Isto nem sequer é perigoso demais. Temos é que ter algum cuidado e saber o que temos que fazer, porque se algum ninho for mal destruído, iremos originar uma série deles». A ideia «é criar equipas que saibam ir para o terreno e que saibam identificar bem as abelha», sublinha o técnico. João Paulo Costa aproveitou para colocar travão no alarme em volta desta matéria: «é importante dizer que as notícias quando aparecem na televisão, aparecem sempre com grande dramatismo. Dizem, por exemplo, que a picada desta abelha é muito pior, o que não é verdade. A toxicidade é a mesma. São é um pouco mais agressivas e perseguem mais as pessoas. Não há relatos que as pessoas tenham ficado pior só porque foi picado pela vespa asiática».